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O vídeo feito pela Funai e divulgado aqui no Hypeness mostrando um índio solitário vagando pelas florestas de Rondônia, rendeu uma série de questionamentos. Afinal, quem é este homem, já considerado uma das pessoas mais isoladas do mundo?
A história dele é resultado do genocídio indígena que toma conta do Brasil há séculos. O rapaz foi o único a escapar com vida de uma massacre realizado por fazendeiros e seus capangas na décadas atrás em Rondônia.
O trabalho desenvolvido pela Fundação Nacional do Índio e divulgado no YouTube, é resultado de pelo menos 20 anos de acompanhamento. Durante todo esse tempo, detalhes minuciosos do índio foram colhidos, mas sempre mantendo distância para respeitar a visão dele de que “o mundo é um local perigoso”, diz à BBC Fiona Watson, diretora da Survival International – organização sem fins lucrativos dedicada aos direitos de povos nativos.
Ao lado do vídeo divulgado, a Funai explica que o homem passou por experiências complexas e que alteraram suas relações com os seres humanos.
O índio vive em completo isolamento e mudou sua visão os humanos
“Imagine passar 22 anos observando uma só pessoa. Planejando ações de vigilância do território onde vive, garantindo sua proteção contra ameaças externas. Nenhuma palavra trocada. Todo contato consistindo em fornecer alguns objetos que poderiam ser úteis para a sua sobrevivência. É esse o trabalho realizado pela Funai na Terra Indígena Tanaru, onde vive o indígena isolado popularmente conhecido como o índio do buraco”, disse no YouTube.
Até o momento sabe-se que o índio é um homem na casa dos 50 anos que vive em uma terra garantida por proteção ambiental. Aliás, um dos motivos para o acompanhamento minucioso dos passos do índio, é a continuidade do projeto. Prorrogada por mais de 10 anos, a interdição da Terra Indígena Tanaru depende da comprovação de que ele segue vivo.
“Também há uma motivação política na divulgação do vídeo. O Congresso brasileiro é dominado por representantes do agronegócio. Já a Funai teve o seu orçamento reduzido. Há um grande ataque aos direitos indígenas no Brasil nesse momento”, comenta o órgão.
De acordo com profissionais envolvidos no projeto iniciado em 1996, os membros da tribo devem ter sido mortos entre 1970 e 1998, fruto do interesse pelas terras da região. Aliás, madeireiros e agricultores ilegais se permanecem de olho na área. A Funai teme o ataque de grupos armados até o dia de hoje.
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