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Uma série de estudos recentes têm sugerido que produtos de cannabis não só são eficazes para aliviar os tipos de dor debilitante crônica experimentado por dezenas de milhões de pessoas no mundo, mas que o acesso a estes medicamentos derivados da planta também podem reduzir as quantidades de medicamentos opióides que as pessoas tomam. Como a dependência de opiáceos – e a morte por overdose – atingiu o nível de uma epidemia, muitos na comunidade científica veem a maconha como possível saída da crise.
Mas uma nova e extensa investigação publicada em julho de 2018 na revista The Lancet contradiz pesquisas anteriores. O texto considera que as pessoas com dores crônicas não relacionadas ao câncer, e que usaram a erva no período, não tiveram melhora em comparação com aqueles que não usaram.
Os estudos levaram em conta a maconha medicinal, mas como ela não era legalizada, os usuários recorreram a ervas não controladas e de pior qualidade
Os estudos, liderados pela Dra Gabrielle Campbell, do Centro Nacional de Pesquisas sobre Drogas e Álcool, da Universidade de New South Wales, recrutaram 1.514 adultos de toda a Austrália que foram prescritos opióides (incluindo fentanil, morfina, oxicodona, buprenorfina, metadona, e hidromorfona) por mais de seis semanas para tratar a dor com duração superior a 3 meses.
Os participantes levaram em consideração os diferentes estilos de vida, fatores psicológicos, e a autoeficácia de dor — a capacidade das pessoas de realizar atividades mesmo com dor. Além de muitos dos voluntários terem recorrido aos opioides, aqueles que usavam maconha no tratamento apresentavam menor autoeficácia de dor e tiveram as atividades diárias mais prejudicadas por conta da ansiedade.
A pesquisa não tem uma resposta definitiva sobre os benefícios – ou a falta deles – associados à maconha medicinal devido a várias limitações importantes. Em primeiro lugar, como a equipe do Dra. Campbell reconhece, é possível que os indivíduos que procuraram maconha estivessem mais angustiados com a dor e tivessem maiores taxas de ansiedade. Em segundo lugar, o estudo foi realizado antes maconha medicinal ser legalizada na Austrália, o que levou as pessoas a recorrerem a fontes ilícitas, comprando erva de pior qualidade, que não foi projetada especificamente para tratar a dor.
Os benefícios da maconha medicinal neste caso foram inconclusivos e não encerram o debate
Essas pessoas foram, portanto, incapazes de criar um plano estruturado de gerenciamento da dor com um médico, o que poderia ter levado a diferenças significativas nos resultados. Este estudo certamente vai aquecer o debate entre os defensores e opositores da cannabis medicinal. Pensando na extrema necessidade de medicamentos para controlar a dor que não causem dependência – estima-se agora que mais de 115 pessoas morrem de overdose de opiáceos todos os dias somente nos EUA -, cientistas e ativistas continuarão pressionando por mais pesquisas.
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