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Por muito tempo foi disseminada a ideia de que a fecundação se tratava de uma corrida onde o mais forte e rápido conseguiria garantir sua, digamos, existência. Tal pensamento ganhou força quando filósofos naturais, em meados do século XVII, tiveram condições de ver o óvulo a olho nu.
O passar do tempo proporcionou a evolução da ciência e com a chegada dos microscópios, foi possível enxergar os espermatozoides, o que criou um conceito patriarcal. Esta é a opinião de um ensaio publicado pela revista Aeon.
De acordo com a publicação, filósofos e cientistas colocaram o óvulo como um receptor. Um instrumento passivo e com pouca participação no processo concepção do que virá a ser a vida humana.
“A ideia de que milhões de espermas estão em uma corrida olímpica para alcançar o óvulo é mais uma fantasia masculina sobre a reprodução humana”, diz o artigo assinado por Robert D. Martin, curador emérito de biologia no Museu Field de Chicago.
Cientista cita um conceito paternalista na análise da reprodução biológica
O membro da Comitê Evolutivo de Biologia da Universidade de Chicago, ressalta que biólogos e médicos também são responsáveis pela propagação deste conceito. Robert considera ser equivocado o pensamento de que o espermatozoide ativo nade por uma tempestade desafiadora para perpetuar a vida.
A reflexão sobre a instauração de um conceito paternalista foi colocada em xeque pela primeira vez no início da década de 1990, quando a antropóloga norte-americana Emily Martin – membra da Universidade de Nova York, descreveu o cenário como ‘conto de fadas científico’. Para ela, esta imagem sugere que o “os processos biológicos femininos são menos dignos do que suas partes masculinas”.
Emily assinala que o óvulo é descrito como uma fonte esgotável, ao passo que o saco escrotal produz novos espermas eternamente. Vale dizer que o óvulo é a maior célula do corpo humano, enquanto o espermatozoide é a menor.
De acordo com a revista Aeon, não existem provas suficientes de que os homens são biologicamente adaptáveis para a competição de esperma. Por fim, a revista diz ser outro equívoco o pensamento de que os homens podem manter a fertilidade na velhice, contrastando com a interrupção do processo nas mulheres, a menopausa.
Em suma, para Robert D. Martin, a influência do machismo provocou o fortalecimento de estereótipos que alteram os estudos sobre a biologia reprodutiva.
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