A notícia de que o Corinthians estaria contratando um jogador que responde processo de agressão contra a ex-namorada repercutiu negativamente entre a torcida do clube.
Por meio da hashtag #JuninhoNoCorinthiansNão, corintianas e corintianos questionaram a atitude do time paulista, que nos últimos tempos se destacou por campanhas contra o assédio e pela afirmação do futebol feminino.
A dicotomia cresceu, pois no último dia 8, o Corinthians divulgou em sua página no Instagram uma fotografia sobre os 12 anos da Lei Maria da Penha.
Segundo o Globo Esporte, até o momento está tudo acertado entre o clube paulista e o jogador, que acumula passagens pelo Sport e Ceará. Sobre a reação contrária de seus torcedores e parte da imprensa, o Timão disse ter estabelecido algumas exigências junto aos empresários do atleta.

Juninho responde processo por agressão
“O Sport Club Corinthians Paulista informa que irá se posicionar sobre a eventual vinda de Juninho, atleta do Sport que atuava pelo Ceará, tão logo seja definida sua contratação ou não pelo Centro de Formação de Atletas (Base). No momento, o clube aguarda algumas definições do atleta sobre exigências feitas pela agremiação relativas ao seu comportamento extracampo”, se manifestou por meio de nota.
A confirmação ou não do contrato de empréstimo até o fim de 2019 depende de reunião entre o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez e dirigentes do futebol de base.
O jogador responde desde novembro a um processo por agressão, ameaça e injúria contra sua ex-namorada. Enquanto integrou o elenco do Sport Recife, Juninho chegou a ser afastado depois de se apresentar 5 quilos acima do peso.
Para as Dibradoras – site composto por mulheres que defendem o fim do machismo no futebol, a contratação do atleta é a “hipocrisia do Corinthians”, que “absolve a violência contra a mulher”. O jogador não se manifestou sobre o assunto.