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Um texto sobre machismo está chamando a atenção de muitos usuários do Facebook. Com mais de 41 mil compartilhamentos, Como Eu Matei a Minha Filha foi escrito por Cadu de Castro.
A longa narrativa traça uma linha do tempo sobre como o machismo nasce, cresce e se desenvolve na vida dos homens.
“Sou machista. Fui criado assim. Cresci, casei e tive uma filha. Sempre subjuguei a minha mulher, o que achava ser completamente natural. Afinal, o machismo é tão estrutural que se naturaliza. Usava adjetivos como incompetente, idiota, estúpida, para criticar muitas de suas falas e posturas, e assim a diminuir, apequenar. Nunca a agredi fisicamente, mas praticava a violência psicológica. Minha filha foi criada nesse ambiente”.
A história se desenrola de forma angustiante e a sobreposição de fatos apresentados por Cadu refletem como a sociedade precisa evoluir e muito para que a mulher possa viver sua plenitude.
A luta das mulheres precisa ser a luta de toda a sociedade
O texto termina de forma trágica. Assim como nos casos de morte causadas pelo machismo, a violência física é responsável por colocar um ponto final na vida da jovem garota. A violência doméstica responde por dois terços das denúncias de agressões contra a mulher no Brasil.
Recentemente, um caso de feminicídio no Paraná ganhou destaque. A advogada Tatiane Spitzner morreu ao cair do quarto andar do prédio onde mora. O maior suspeito do assassinato é o namorado, Luis Felipe Manvailer, que está preso. Em imagens filmadas pelo circuito de segurança do prédio, a advogada é agredida pelo namorado enquanto tenta se desvencilhar sem sucesso.
A diferença entre a história publicada no Facebook e a vivida pela advogada, é que apenas a última é verdade. Com o texto, Cadu pretende trazer mais homens para o debate sobre o machismo. A ideia de que o homem é superior é uma construção social, que pode sim ser mudada, basta se abrir para a reflexão.
“Deve estar se perguntando se esta história é verídica. Respondo: sim e não. Sim porque ela acontece todos os dias, em muitos lugares, com muitas famílias. Criamos uma série de feminicidas, e alguns feminicidas em série. O Brasil está entre os países com maior índice de feminicídios: ocupa a quinta posição em um ranking de 83 nações. Morrem 13 mulheres por dia vitimadas pelo feminicídio. Quase 80% das mortes são causadas pelo companheiro. E não, não é verídica porque não aconteceu comigo. Apenas escrevi esta crônica tocado por uma grave questão social: o machismo, que temos de expor, revelar e combater todos os dias, em todos os lugares. Só os feminismos salvam! Essa luta é de todos nós. Ensino isso para o meu filho, que é um cara maravilhoso”.
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