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A edição de setembro da revista Vogue prometeu e cumpriu. Para fazer história, ninguém menos do que Beyoncé. Em duas versões, Bey se torna a primeira mulher negra a estrelar ambas as capas do suplemento.
Como se não bastasse, a cantora resolveu contratar um fotógrafo negro, Tyler Mitchell de 23, que se tornou o primeiro afro-americano responsável pelo retrato principal da revista.
“Quando eu comecei, 21 anos atrás, me disseram que seria difícil me colocar em capas de revista porque o negro não vende. Claramente foi provado que é mito”, declarou Beyoncé.
“Fui paciente comigo mesma e curti minhas curvas mais cheias”
Na Vogue, a norte-americana deixa um pouco de lado sua fama estratosférica, para abordar assuntos pertinentes, como a relação com o corpo, a construção familiar e o legado de sua carreira de mais de 15 milhões de discos.
“É importante para mim abrir portas para jovens artistas. Se as pessoas em posições de poder continuarem a contratar pessoas que se pareçam com elas, soem como elas, se criaram na mesma vizinhança que elas, eles nunca terão um grande entendimento de experiências diferentes das delas. A beleza das mídias sociais é a sua completa democracia. Todo mundo tem voz. A voz de todos conta e todo mundo tem a chance de pintar o mundo a partir de sua própria perspectiva”.
Mãe de Ivy Blue e dos gêmeos Rumi e Sir, a artista de 36 anos, destacou a autenticidade da ‘barriguinha de mãe’. Beyoncé revelou ter assumido suas curvas e aceitado “o que meu corpo seria ser”. Ela completa, “fui paciente comigo mesma e curti minhas curvas mais cheias”.
“É importante que as mulheres e homens vejam e apreciem a beleza”
“Eu estava com 98 quilos quando dei à luz a Rumi e a Sir. Eu sofria de toxemia e eu estive em repouso por mais de um mês. Minha saúde e a dos meus filhos estavam em perigo então eu fiz uma cesariana. Passamos semanas na UTI neonatal. Meu marido foi um guerreiro e um sistema de apoio para mim (…) Eu tinha passado por uma grande cirurgia. Alguns dos seus órgãos mudam de posição temporariamente, e em raros casos, removidos temporariamente durante o parto. Eu não sei se todos conseguem compreender isso. Eu precisava de tempo para me curar, para me recuperar. Durante a recuperação, eu me dei amor e cuidado e abracei ser curvilínea. Aceitei o que meu corpo queria ser. Depois de seis meses, comecei a me preparar para o Coachella. Me tornei vegana temporariamente, larguei o café, álcool e todos os sucos de fruta. Mas eu fui paciente comigo e amei minhas curvas. Meu marido e filhos também. É importante que as mulheres e homens vejam e apreciem a beleza em seus corpos naturais. Por isso eu larguei as perucas e extensões de cabelo e usei menos maquiagem para este ensaio”.
Diferente de outros ensaios, desta vez Beyoncé dispensou o uso de perucas e apostou na maquiagem mínima para os retratos. Para ela, é preciso incentivar a diversidade da beleza natural.
“Acho que é importante mulheres e homens verem e valorizarem a beleza de seus corpos naturais… até hoje meus braços, ombros, seios e coxas estão mais cheios”, disse à Vogue.
Uma das mulheres mais bem remuneradas da indústria musical, segundo a revista Forbes, Beyoncé expôs o processo de cura do histórico de relacionamentos abusivos que teve antes do casamento.
“Eu venho de uma linhagem de relacionamentos de homem-mulher mal sucedidos, abuso de poder e desconfiança. Apenas quando eu vi isso claramente pude resolver esses conflitos em meu próprio relacionamento. Conectar com o passado e conhecer a nossa história nos deixa machucado e belos. Eu pesquisei meus ancestrais recentemente e aprendi que eu venho de um dono de escravos que se apaixonou e se casou com uma escrava. Eu tive que processar essa revelação. Agora acredito que é porque isso que Deus me deu gêmeos. A energia masculina e feminina coexistiram e cresceram em meu sangue pela primeira vez. Eu rezo para que eu possa quebrar as maldições de gerações em minha família e que meus filhos tenham uma vida menos complicada”.
“Estive no inferno e voltei”
Beyoncé não se furtou de falar sobre a traição do marido Jay-Z. Indiretamente a cantora disse ter passado por poucas e boas, dentro e fora da indústria da música, mas que hoje se sente “mais bonita, mais sexy e mais interessante. E muito mais poderosa”.
“Estive no inferno e voltei, e sou agradecida a cada cicatriz. Eu vivi traições e coração partido de várias formas. Eu tive meus descontentamentos em parcerias na indústria como na vida pessoal e eles todos me deixaram sentindo negligenciada, perdida e vulnerável. No decorrer disso eu aprendi a rir, a chorar e a crescer. Eu olho para a mulher que eu era aos 20 anos e vejo uma jovem crescendo em confiança, mas com intenção de agradar a todos ao seu redor. Eu agora me sinto mais bonita, mais sexy e mais interessante. E muito mais poderosa”.
Atualmente, Bey está em turnê ao lado do marido, Jay-Z.
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