Arte

Exposições internacionais podem desaparecer do Brasil por conta da taxas aeroportuárias

14 • 08 • 2018 às 05:53 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Qual a relação entre o mercado da arte e a aviação? Saiba que ela pode ser mais forte do que você imagina.

Com o reajuste das tabelas de preços para o armazenamento de mercadorias estipulado pelo governo, as concessionárias dos principais aeroportos do Brasil passaram a interpretar que obras de arte devem ser sobretaxadas.

Os aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Galeão (Rio de Janeiro) passam a cobrar uma taxa de 0,75% sobre o valor da obra de arte para o armazenamento desta. Antes da mudança, a cobrança consistia em R$ 0,15 por quilo de peça guardada, segundo noticiou a Folha de S. Paulo.

Os valores mudaram de acordo com a nova interopretação da tabela que detalha como deve ser feita a cobrança do armazenamento de bens. Antes, as obras eram taxadas como bens de cunho cívico-cultural. Agora, passam a pagar os mesmos valores que bens comerciais. Segundo depoimento de Fernanda Feitosa, da SP-Arte, à Gaúcha ZH, o aumento pode chegar a 10.000%.

A alteração gera um aumento de custos infundado, que pode inviabilizar futuras exposições e mostras de arte internacionais em solo brasileiro. Um quadro de Van Gogh, vendido por US$ 66 milhões, pagaria o equivalente a quase R$ 2.000 somente em custos de armazenamento, segundo a nova interpretação.

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