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A apresentadora Fátima Bernardes chutou para longe conceitos machistas durante o programa Encontro. O assunto era economia familiar e, enquanto respondia dúvidas da platéia, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi acabou escorregando e expondo como o machismo impera, mesmo de forma velada, na cabeça de muitos homens.
Falando sobre a ideia de que o homem é visto como o ‘provedor’ de sustento aos lares brasileiros, Gustavo foi pelo caminho de manutenção das desigualdades.
“Se existe um risco de o orçamento sair do controle no fim do mês, a mulher descobre antes. Não quando o homem descobrir no fim do mês que está no vermelho”.
Fátima mandou o machismo pra longe
Para boa parte dos telespectadores, incluindo Fátima Bernardes, a visão do consultor financeiro de que a mulher deve exercer o papel de babá dos homens é mais do que ultrapassada, flerta diretamente com o machismo.
“No Brasil, o maior número de chefes de família já é de mulheres. Eu acho muito importante mudar aquele estigma de que o homem paga as contas e a mulher é presenteada com uma mesada. Isso diminui muito o papel da mulher. Muito pelo contrário. Eu acredito que cabe à mulher organizar o dinheiro da família. Até por uma razão machista da sociedade. Numa farmácia, quem tá comprando o remédio para a família é a mulher”, concluiu Gustavo.
Sem perder a classe, a ex-apresentadora do Jornal Nacional questionou a visão de Gustavo. Fátima pontuou a importância de se atingir um nível de igualdade entre ambos os sexos.
“Esse, na verdade, é mais um caminho que a gente tem que percorrer para a igualdade. No fundo, essa história da mulher fazer a compra pro marido, comprar material escolar… Tudo isso acaba sobrecarregando. O estresse de ver que o dinheiro não vai dar sobrecarrega muito a mulher. Talvez a conversa seja boa para que a gente consiga dividir também isso, não só financeiramente, mas também em termos de responsabilidade”, finalizou.
A fala da jornalista ecoou nas redes sociais e foi bastante elogiada.
Nos últimos anos no Brasil, o número de mulheres chefes de família mais que dobrou. De acordo com estudos coordenados pela Escola Nacional de Seguros, a quantidade de lares em que as mulheres são as principais provedoras, aumentou de 14,1 milhões, em 2011, para 28.9 milhões, em 2015. Totalizando um avanço de 105%.
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