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Mãe do garoto de 9 anos vítima de bullying homofóbico pede que pais “ensinem os filhos a amarem”

30 • 08 • 2018 às 11:29
Atualizada em 30 • 08 • 2018 às 11:30
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O pequeno Jamel Myles, de 9 anos, cometeu suicídio depois de ser vítima de abusos e intimidações recorrentes de colegas.

O garoto estudava na Escola Fundamental Joe Shoemaker, em Denver, nos Estados Unidos. Sua mãe, Leia Pierce, diz que Jamel começou a ser discriminado pelos colegas a partir do momento em que se assumiu gay.

Abalada com a situação, ela expôs seus sentimentos e como está lidando com o suicídio do filho. “Estou acabada. Se não fosse por minha filha, não sei o que faria”, disse ela à BBC.

Segundo Leia, é preciso passar uma mensagem para outras crianças que, assim como Jamel, se identificam como gays. A norte-americana sublinha a importância dos pais se envolverem nas relações de seus filhos e, sobretudo, os ensinarem a amar.

Jamel foi vítima de homofobia na escola

“Ensinem seus filhos a amarem. Que é tudo bem ser diferente, porque somos todos diferentes. Ninguém é igual, e se fossemos iguais esse mundo seria muito chato. Nossas diferenças nos tornam iguais. Ensinem compaixão aos seus filhos. Ensinem respeito. Ensinem a aceitarem mais uns aos outros”, assinala Leia.

Jamel foi encontrado em sua casa apenas quatro dias depois de ter se assumido gay. O garoto havia começado a quarta série há quatro dias.

Representantes do Denver Public Schools (DPS), órgão responsável pelas escolas públicas de Denver, dizem estar comprometidos em “garantir que todos os membros da comunidade escolar sejam tratados com dignidade e respeito”.

A mãe do jovem pede que os pais se envolvam na rotina dos filhos

Segundo o comunicado, as devidas providências estão sendo tomadas, incluindo medidas para proteger estudantes LGBTQ+, entre as principais estão programas antibullying e “materiais de orientação que respeitam totalmente identidades de gênero”.

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