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Que as mulheres que se dedicam ao futebol profissional enfrentam enormes desafios por causa da falta de investimento no esporte não é segredo algum. E uma pesquisa realizada com 3500 atletas ajuda a entender como o cenário é preocupante.
Realizado pelo Sindicato Internacional de atletas do futebol (FIFPro) e a Universidade de Manchester, o estudo entrevistou jogadoras que atuam em clubes de elite em países das Américas, Europa, Ásia e África.
Todas as profissionais jogam pela seleção nacional ou na primeira divisão de seus países, incluindo alguns que são referência no esporte (Alemanha, Inglaterra e EUA, por exemplo). O relatório indica que 49,5% das jogadoras não recebe salário dos clubes para jogar. E as que recebem são mal remuneradas: mais de 60% recebe 600 dólares ou menos por mês (a quantia é também o valor médio dos salários), e 37% dizem conviver com atrasos no pagamento.
Além disso, só 47% das jogadoras têm contratos formalizando a relação com o clube. O estudo foi publicado pelo site Dibradoras, dedicado ao futebol feminino, que entrevistou Aline Pellegrino, ex-capitã da seleção brasileira e coordenadora de futebol feminino da Federação Paulista de Futebol.
Segundo ela, “O Brasil não atingiu o número de respostas suficientes pra entrar nos dados da pesquisa, mas acho que não teríamos grandes surpresas de acordo com o que o resultado da pesquisa mostra nos outros países”.
Aline elogia a iniciativa de se fazer a pesquisa para coletar dados que ajudem a entender os pontos mais urgentes para investir no esporte e mudar a condição das atletas, que, ainda que siga muito abaixo do merecido, tem melhorado nos últimos anos, com melhores estrutura e condições de trabalho.
Os clubes brasileiros têm criado equipes de futebol feminina, seja por iniciativa própria ou por determinação das confederações. Apesar dos baixos salários e da pouca visibilidade, que dificulta a relação entre torcida e jogadoras, as coisas têm evoluído.
“”Tenho certeza que quando essa pesquisa for feita novamente vamos ter números melhores do que nessa. A maior prova disso é que no Brasil, por exemplo, se fizéssemos essa pesquisa 5 anos atrás, não teríamos nenhum atleta com carteira assinada. Hoje já temos. Daqui a 5 anos, vamos ter ainda mais”, acredita Aline.
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