Diversidade

Pessoas rejeitadas pelas famílias por serem gays ganham ‘abraço de mãe’ de desconhecidos

22 • 08 • 2018 às 15:02
Atualizada em 23 • 08 • 2018 às 20:58
Gabriela Glette
Gabriela Glette Uma jornalista e produtora de conteúdo que mora na França. Apaixonada por viagens e inquieta por natureza, ela encontrou no nomadismo digital o segredo de sua felicidade, e transforma a saudade que sente da família e amigos em combustível para escrever suas histórias. Gabriela também é fundadora do site Quokka Mag, onde fala apenas sobre coisas boas!

Infelizmente ainda são muitos os homossexuais que não recebem apoio de seus amigos e familiares e, essa questão fica mais evidente em cidades como o Texas, berço da cultura country e terra dos cowboys. Mas, se depender de Jen Hatmaker – autora, palestrante, blogueira e apresentadora de televisão cristã americana, todo mundo tem direito de ganhar um acolhedor  e indispensável abraço de mãe.

A norte americana, que faz parte da Austin New Church, se juntou a sua congregação e decidiu oferecer abraços para quem estava na Austin Pride Week, a semana do orgulho LGBTQ+ da cidade. De fato não existe nada mais reconfortante do que receber um ‘abraço de mãe’ e a ideia por trás desta ação surgiu a partir da história de Sara Cunningham, uma mulher muito religiosa que demorou para aceitar a sexualidade do filho.

Percebendo quantos jovens passam pela mesma situação de seu filho, Sara decidiu criar um grupo de apoio no Facebook com a ajuda de seu marido e, juntos passaram a oferecer apoio a eles. Foi então que surgiu a ideia de se oferecer como ‘mãe postiça’ nos eventos de orgulho gay e seu “serviço” começou a ficar conhecido. Assim nasceu o ‘Free Mom Hugs’ (‘Abraços de Mãe de Graça’) – sua organização, que além de oferecer os deliciosos e acolhedores abraços, dá suporte e recursos para a comunidade  LGBTQ+, através de palestras e eventos.

Agora é Jen Hatmaker que se orgulha de ter levado sua igreja para participar da Austin Pride Parade, entretanto, esta não foi a primeira vez que a autora mostrou apoio à comunidade, já que, em uma entrevista em 2016, ela criticou o presidente Donald Trump e afirmou que casamentos LGBTQ+ deveriam ser sagrados.

 

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