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Desde que seu nome veio à tona, a professora da UnB, Debora Diniz está sofrendo com ameaças de morte. Ela precisou deixar o trabalho e a capital federal em função de sua posição favorável a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
Na última segunda-feira (6), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) anunciou a identificação, por meio da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), do autor do crime praticado contra a antropóloga.
De acordo com as investigações, o homem tem 42 anos e mora em São José dos Pinhais, no Paraná. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a identidade do suspeito vai ser revelada em coletiva de imprensa.
“Foram ofensas à honra, com palavras de baixo calão, seguidas de falas de que pessoas como ela [pesquisadora] deveriam sangrar até morrer”, relatou ao G1 a delegada Especial da Mulher Sandra Melo.
A fala da antropóloga no STF foi bem recebida
A investigação foi conduzida a partir do IP – número de identificação – do computador de onde partiram as ameaças. No endereço na cidade paranaense, os policiais apreenderam um computador, além de terem autuado o proprietário pelos crimes de injúria e ameaça.
A corporação relatou que, durante o depoimento o homem – com passagens pelas delegacias do estado por lesão corporal e porte ilegal de arma, permaneceu calado. As investigações comprovaram sua ligação com grupos de extrema-direita da região.
Um morador de Ceilândia, cidade satélite de Brasília, também foi localizado. Com boletins de ocorrência em mãos, ele diz que teve o chip furtado.
Debora Diniz, detentora do prêmio Foreign Policy como uma das 100 pensadoras globais de 2016, está no comando do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis). Na segunda-feira participou, com escolta policial, de audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) comandada por Rosa Weber sobre a descriminalização do aborto.
No mês de julho a reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, divulgou cata de apoio atestando que tais ameaças “atentam contra direitos humanos e liberdades fundamentais”.
“Não é absolutamente admissível que se faça oposição à sua atuação ou proposições em termos difamatórios ou ameaçadores”, disse ressaltando a defesa dos direitos das mulheres feita por Debora.
Os insultos foram registrados pela professora da UnB no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) junto com um pedido de inclusão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH), do governo federal. Debora conta com medidas protetivas.
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