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A coluna do jornalista Ancelmo Goes publicou uma notícia intrigante e que reflete o cenário difícil enfrentado pelas mulheres no mercado de trabalho. A notícia veiculada em O Globo aponta que se as mulheres recebessem pelo trabalho doméstico, ganhariam mais de R$ 1 trilhão.
A constatação é baseada em estudo feito pelo Instituto Locomotiva, o Womans 20 Outreach, que realizou uma pesquisa sobre inclusão feminina no mercado de trabalho. Outro agravante mora na jornada de trabalho. De acordo com o levantamento, o tempo médio gasto por mulheres com os afazeres domésticos, incluindo o cuidado com pessoas, é de 92 horas por mês.
Trocando em miúdos, caso estas profissionais fossem remuneradas de acordo com a configuração do mercado de trabalho, a quantia ficaria na casa do R$ 1.066 trilhão por ano.
Os resultados vão de encontro com outro levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que no último Dia da Mulher, compilou dados concluindo que mulheres trabalham 72% a mais do que os homens quando o assunto são afazeres domésticos.
As mulheres negas são as que mais sofrem nesta história
O cenário se agrava ainda mais se o recorte leva em consideração a disparidade racial vigente. No caso das mulheres negras, o tempo gasto sobe em pelo menos 1 hora. Em comparação com os homens negros, esta parcela da população se dedica 8 horas a mais.
“Constatamos que a profissão doméstica é uma das mais negligenciadas e isso é um resultado claro do histórico escravista, ou melhor é visivelmente uma extensão da escravidão só que disfarçada”, opina em texto publicado no Blogueiras Negras a estudante de psicologia Mara Gomes.
A resolução do entrave é fundamental para o desenvolvimento. O Brasil, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é dono da maior população de trabalhadores domésticos. Os números superam os habitantes da Dinamarca.
Sim, trata-se de um legado de tempos onde a escravidão era regra por aqui
E o fato de mulheres negras serem as protagonistas desta história reflete, como disse Mara Gomes, o legado da escravidão. Último país a abolir a prática de escravizar pessoas, o Brasil insiste em não adotar políticas efetivas de equidade racial. Além disso, a ideia de uma servidora da família ainda é muito comum na mente das pessoas.
Há cinco anos atrás foi promulgada a Emenda Constitucional 72, mais conhecida como a PEC das Domésticas (PEC 66/2012). A lei concede aos trabalhadores domésticos direitos básicos como uma jornada de trabalho de até 8 horas por dia, além de remuneração prevista no caso de horas extra. Contudo ainda falta muito. O IBGE diz que atualmente são mais de 6.300 domésticas no Brasil, entretanto apenas 1.500 possuem vínculo empregatício formal.
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