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Mulheres em situação de rua ficam expostas a diversos tipos de violência. Embora em menor número, elas são mais propensas a se tornarem vítimas de agressões do que os homens. Para auxiliar essas pessoas, um grupo de voluntárias decidiu erguer vilas com mini-casas em Seattle. Os espaços para a construção das pequenas casas ganhou o nome de Whittier Heighs e conta com 16 moradias voltadas exclusivamente para uso de mulheres que não têm um lar fixo.
Vila de pequenas casas erguidas por voluntárias abrigam mulheres em situação de rua
Idealizado pelo Low Income Housing Institute (LIHI), o projeto começou em 2018 e hoje oferecer moradia temporária para até 1000 pessoas por ano. O objetivo é oferecer privacidade, segurança e estabilidade para que as mulheres possam se reerguer e, com isso, consigam reestabelecer suas vidas.
“É uma necessidade da comunidade. Há muitas mulheres sem-teto. Algumas delas se sentem mais confortáveis em um ambiente de um único sexo”, disse Sharon Lee, diretora executiva do Low Income Housing Institute, uma incorporadora de moradias populares que administra as pequenas vilas da cidade, ao site Crosscut.
Lee disse ainda que a vila recebe mulheres que são mães ou que estão grávidas, além de idosas, veteranas e casais de lésbicas.
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Segundo uma reportagem publicada pelo ABC News, cada casa tem cerca de 9 m². As construções contam com energia elétrica e aquecimento e espera-se que as estruturas durem pelo menos oito anos.
Com uma estimativa de 12 mil pessoas desabrigadas em King County e nenhum sinal de que o problema esteja diminuindo, a tendência das casas pequenas é uma ferramenta viável, entre muitas, para ajudar gradualmente as pessoas a retornarem a moradias permanentes. “A ideia é colocar as pessoas em um ambiente seguro, para que não vivam mais em uma barraca ou em um saco de dormir na rua”, disse Lee.
A vila conta ainda com banheiros em uma área comum, com produtos de higiene íntima disponíveis para as moradoras. Além disso, a área conta com uma portaria, o que aumenta a segurança das mulheres que vivem no local.
As vilas de casas são usadas mais como uma solução temporária. Moradores têm um lugar seguro para viver enquanto trabalham com um assistente social ou gerente de caso no local para receber os serviços necessários e, eventualmente, se mudar para moradia permanente ou de longo prazo.
Lee disse que é “tão econômico” dada a escassez de moradias acessíveis em Seattle, e ela disse que as pequenas vilas de casas de Seattle são um “modelo comprovado” que está sendo replicado em outras partes do estado de Washington e Colorado.
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A iniciativa é a primeira voltada exclusivamente para mulheres criada pelo LIHI, que espera replicar o projeto em outras localidades. A instituição desenvolve casas para beneficiários de auxílios do governo, pessoas em situação de rua e pessoas que já estiveram nessa situação no passado.
Cerca de 1.000 pessoas são atendidas ao longo de um ano pelas 250 pequenas casas que o Low Income Housing Institute supervisiona em Seattle, disse Lee. As moradoras se revezam nas tarefas, como coleta de lixo e serviço de cozinha.
O manual de construção das casinhas está disponível no site do Income Housing Institute. Fica aí a inspiração para pensarmos em modelos que poderiam beneficiar pessoas em muitas cidades do Brasil.
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