Lembra da árvore indiana que parece uma floresta inteira sobre a qual falamos aqui?
Ela tem uma “versão brasileira” que é pura maravilhosidade.
É o Cajueiro de Pirangi, localizado no município de Parnamirim, a 12 km de Natal, no Rio Grande do Norte. Com uma área de cerca de 8.500 m², a árvore tem o tamanho de cerca de 70 cajueiros.
Ela não é apenas grande, mas muito produtiva. A cada safra, seus galhos oferecem 2,5 toneladas de caju.
O crescimento espalhado da árvore é explicado pela Wikipedia:
Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo. Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore.
O resultado é um cajueiro que ocupa a área de uma floresta inteira e se tornou atração turística na região. Tem até um mirante que possibilita ver toda a extensão da árvore – que não é pouca coisa!
Apesar disso, existe uma disputa interna aqui no Brasil: embora o Cajueiro de Pirangi seja considerado o maior do mundo, há quem diga que é um cajueiro no Piauí, localizado no município de Cajueiro da Praia, quem merece o título. Segundo a Secretaria de Turismo local, ele teria 8.800 m², quase 300 a mais do que o concorrente.