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A política dos Estados Unidos está fervendo nos últimos dias. Acontece que, Brett Kavanaugh – indicado pelo presidente Donald Trump para a Suprema Corte, precisa se defender de alegações de abuso sexual.
Três mulheres o acusam de má conduta sexual, sendo que uma delas foi ouvida na última quinta-feira (27) pelos senadores norte-americanos. Christine Blasey Ford, professora de psicologia na Universidade de Palo Alto, na Califórnia, alega ter sido assediada por Kavanaugh em uma festa no começo dos anos 1980.
O [incidente] mudou minha vida drasticamente. Eu fui empurrada para a cama e Brett ficou em cima de mim. Ele começou a passar as mãos sobre o meu corpo e esfregar seu quadril em mim. Pensei que seria estuprada.
O depoimento de Ford gerou comoção nacional e o The New York Times – principal jornal do país – publicou um anúncio assinado por 1.600 homens, que além de apoiarem a posição de Christine, relembram outro caso emblemático envolvendo política e abuso sexual.
A anúncio coloca mais pressão na nomeação de Kavanaugh
Em 1991, Anita Hill foi ridicularizada publicamente – inclusive por membros do Comitê Judiciário do Senado, por se manifestar contra o nomeado da Suprema Corte, Clarence Thomas, a quem acusava de ter cometido múltiplos casos de abuso sexual.
“Somos 1.600 homens apoiando a professora Anita Hill e a doutora Christine Blasey Ford, porque nós acreditamos nela”, diz a peça publicitária.
“Nós, enquanto homens, somos aliados na luta para acabar com a violência e o assédio sexual contra mulheres e crianças. Gostaríamos de expressar nosso apoio à doutora Christine Blasey Ford por sua coragem de falar em público e prestar depoimento diante do Senado sobre o assédio sexual”.
O anúncio é assinado por membros do conselho masculino Futures Without Violence (Futuro sem violência) e apoiado pela ColorBox Industries.
O posicionamento masculino é inspirado em uma ação realizada por mulheres negras em 1991, em protesto contra a confirmação da aceitação na Suprema Corte do juiz Clarence Thomas, mesmo com as alegações de abusos sexuais.
Na época, 1.600 mulheres negras financiaram a peça publicitária, em uma demonstração clara de apoio ao posicionamento combativo de Anita Hill.
Nós estamos enojadas com as condutas racistas e machistas contra a professora Anita Hill, uma mulher negra norte-americana que foi castigada impiedosamente por falar em público sobre sua própria experiência de abuso sexual, diz o anúncio de 27 anos atrás.
27 years ago, 1600 black women took out a full page ad in the NYT to show support for Anita Hill. I was 20 years old. I put $25 toward the price of the ad and signed my name. pic.twitter.com/I9AvWsoeGm
— Tayari Jones (@tayari) September 19, 2018
A nominação de Kavanaugh deve ser começar a ser decidida pela Comitê Judiciário do Senado na manhã de sexta-feira (28). Donald Trump, que também esteve envolvido em casos de supostos abusos sexuais, segue apoiado a nomeação.
“O juiz Kavanaugh mostrou à América exatamente por que o nomeei. Seu testemunho foi poderoso, honesto e fascinante. A estratégia de busca e destruição dos democratas é vergonhosa e esse processo tem sido uma total farsa e esforço para atrasar, obstruir e resistir. O Senado deve votar!”, escreveu no Twitter.
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