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O incêndio que arruinou o acervo do Museu Nacional, na zona norte do Rio de Janeiro, abriu espaço para reflexões importantes sobre o tratamento dado para a cultura. Segundo Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, o governo federal não presta o apoio necessário para a preservação do espaço.
Aliás, a questão orçamentária foi debatida com frequência por membros da equipe responsável pela administração do Museu. De acordo com o Jornal o Globo, o prédio que acaba de completar 200 anos, recebeu apenas dois terços do orçamento previsto anualmente. Nos últimos três anos, a UFRJ destinou apenas R$ 300 mil dos 515 mil reais reservados para a manutenção do Museu Nacional.
A crise financeira expõe, mais uma vez, as disparidades sociais. Por exemplo, em 2018, o Museu Nacional contava com apenas 54 mil reais enviados pelo poder público, quantidade insuficiente para pagar contas e fazer a coisa funcionar. Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal (STF) debateu o aumento do salário dos ministros da corte. Atualmente, eles recebem mais de R$ 33 mil ao mês. Por 7 votos a 4, a maioria dos ministros do STF aprovou um reajuste de 16%.
Como um museu desta magnitude funciona com orçamento de R$ 54 mil?
Além de abrigar o passado da história do Brasil, o Museu Nacional representava o futuro da ciência e pesquisa do país. Junto com o incêndio, foram perdidos trabalhos de 90 pesquisadores. O problema é que, de acordo com o funcionários do Museu, o risco era iminente.
Como manter a segurança com cortes de gastos recorrentes? Para se ter ideia das dificuldades, o prédio na Quinta da Boa Vista cambaleava para conseguir dar conta de tarefas básicas de serviços gerais. Desde 2013, o repasse de verbas caiu de R$ 531 mil para R$ 54 mil, reflexo de uma política de corte de gastos adotada pelo governo federal, que resultou inclusive na aprovação de uma PEC que congelará os investimentos em educação e cultura por 20 anos.
Por mês, os magistrados do STF recebem quase todo o orçamento repassado ao Museu Nacional em 2018
Enquanto isso, membros do judiciário batem o pé para manter o auxílio-moradia. Nem mesmo a proposta de trocar o privilégio por um aumento de mais de 16%, foi suficiente para demovê-los da ideia.
O pagamento do benefício nos três Poderes deve ultrapassar os R$ 800 milhões. E o Museu Nacional, agora apenas uma fachada, recebeu pouco mais de R$ 50 mil em 2018.
O orçamento anual do museu nacional corresponde a:
– 30′ de propaganda eleitoral
– 0,0004% do custo de renovação do Maracanã
– o custo de 1 juiz federal/ano
– o custo da troca de carpete do Senado 3 anos atrás.
– o preço dos brincos de turmalina da coleção de joia do S. Cabral— Mathieu Le Roux (@matleroux) September 3, 2018
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