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O futuro de um país será sempre equivalente a como tal país trata seus professores. Sendo essa máxima verdadeira, estamos em péssimos lençóis: uma pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou que, entre os 40 países ou sub-regiões que formam o órgão, o Brasil é o país que pior remunera seus professores.
Intitulado “Education at a Glance” (Um Olhar sobre a Educação, em tradução livre), o estudo mostrou que, partindo do salário inicial mínimo pago em cada etapa do ciclo educacional, os professores são os que menos recebem em todas, com exceção da educação infantil.
A pesquisa é publicada pela OCDE anualmente, e considera os valores pagos a professores em instituições públicas. A média brasileira é de 13.971 dólares anuais pagos aos professores e, diferentemente de outros países, sem qualquer variação entre etapas da educação.
A diferença do Brasil para a média dos outros países membros da Organização é gritante, e piora progressivamente: a média da OCDE nos primeiros anos do ensino fundamental é de 31.919 dólares anuais; nos anos finais sobe para 33.129 dólares anuais, e no ensino médio chega a 34.534. Em todas as etapas o Brasil ficou atrás de países como Letônia, Eslováquia, Polônia e Hungria.
Se comparado com Luxemburgo, o primeiro colocado na lista e país membro da OCDE que melhor remunera seus professores, a diferença torna-se acachapante: por lá paga-se em média 70.192 dólares anuais a um professor de ensino público.
A falta de investimento não só no rendimento do professor, mas em sua formação e nas condições adequadas para o trabalho no Brasil também foram apontadas como fatores determinantes para a precarização da educação por aqui. A lei de responsabilidade fiscal, que estabelece um rígido teto de gastos também em educação, foi questionada pelo estudo.
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