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Para o engenheiro agrônomo maranhense Luiz Thadeu Nunes, há maneiras fundamentalmente diferentes de se viajar, que transforma toda a experiência de se estar longe de casa. Aos 59 anos, tendo percorrido 122 países, Luiz não esta interessado na experiência banal do turismo. “Não sou turista, sou um viajante. Um viajante com asas nos pés”, ele diz. As asas metafóricas que o carregam pelo mundo são especialmente importantes para que ele alcance sua meta de visitar os 194 países membros da ONU: Luiz viaja com o par de muletas que usa para ajuda-lo a se locomover.
Em Ushuaia, na Patagônia argentina
A necessidade de conhecer o mundo veio de sua própria história de vida: era preciso se libertar dos quatro anos que passou em cima de uma cama, após 43 cirurgias por conta de uma infecção óssea chamada osteomielite. Viajar se tornou uma maneira de compensar o período em que não se locomoveu, mesmo que originalmente seu sonho fosse simplesmente ser capaz de voltar a caminhar. 122 países depois, com uma média de 4 viagens internacionais por ano, Luiz não enxerga fronteira capaz de lhe parar. “Com todas as minhas limitações, não tem um lugar na Terra que eu não vá”, disse.
Em Moscou
Em El Calafate
Sua jornada começou em 2009, para visitar o filho que estava vivendo na Irlanda. Depois de enfrentar com suas muletas a neve no rigoroso inverno europeu, Luiz se sentiu pronto para ir a qualquer lugar. E ele foi: desde então já são sete passaportes completamente preenchidos por carimbos de países tão diversos quanto Índia, Camboja, Japão, Etiópia, Patagônia, Cuba, Egito, Marrocos, Austrália, EUA e muito mais, com boa parte das viagens realizada sozinho. Sua próxima viagem será para a China, e o segredo é se manter de olho em passagens baratas, tendo, é claro, as viagens como prioridade maior.
Em Veneza
No Alasca
Lugares como os países nórdicos ou o Japão são os mais preparados em termos de acessibilidade, mas Luiz não se intimidou diante do Angkor What, por exemplo, o maior templo do Camboja, com suas imensas e íngremes escadas.
Sua maior limitação é mesmo a língua, sem um inglês fluente – mas claramente não há limite que possa parar Luiz e suas muletas, fazendo o mundo inteiro parecer pequeno, logo ali, à distância de alguns passos.
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