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As mulheres foram as grandes vitoriosas nestas eleições. Apesar do número se manter estável no Senado, na Câmara e Assembleias, a quantidade de parlamentares aumentou sensivelmente.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou crescimento de de 51% na participação feminina em relação ao ano de 2014. O número saltou de 51 para 77 deputadas. Ou seja, deputadas do sexo feminino vão responder por 15% da composição do legislativo. Apenas Amazonas, Maranhão e Sergipe não elegeram deputadas.
Apesar dos avanços, é preciso dizer que o PSL, partido de Jair Bolsonaro, foi o que mais conquistou cadeiras femininas nestas eleições. Foram nove deputadas e duas senadoras. Vale dizer que o PSL foi alvo de um manifesto contra o machismo, o #EleNão levou milhões de pessoas às ruas do Brasil.
Apesar do crescimento, os números decepcionaram a ONU Mulheres
O Gênero e Número realizou um levantamento concentrado em mulheres negras e indígenas. O comparativo com 2014 mostra que mulheres negras subiram de 10 para 13 representantes do Congresso. Destaque para a eleição de Erica Malunguinho, primeira mulher trans a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo.
No caso das indígenas o trabalho ainda é longo, pois há quatro anos atrás não existia nenhuma representação e agora Brasília vai receber uma parlamentar. Joênia Wapichana foi eleita por Roraima.
O legado de Marielle Franco vive nestas mulheres
Já o número de mulheres brancas deu um salto de 22, subindo de 41 em 2014, para 63 em 2018. O que evidencia a disparidade gerada pela desigualdade racial.
O projeto Vote Nelas fez um gráfico mostrando o avanço da presença feminina na política. Saímos de menos de 10% em 1994 para 51% no pleito de 2018.
Mesmo com as boas notícias, o Brasil ainda está muito atrás quando o assunto é a presença de mulheres na política. O país ocupa a 115ª posição do ranking mundial de representatividade feminina no Parlamento.
A manutenção da má colocação no ranking desapontou representantes do escritório da ONU Mulheres no Brasil. A expectativa era de que a presença de mulheres chegasse aos 30%. Percebendo a disparidade de gênero, a bancada feminina no Congresso vem se esforçando para instaurar um projeto de cotas, reservando um número determinado de cadeiras no parlamento para deputadas e senadoras.
2. Áurea Carolina, eleita deputada federal por Minas Gerais
5. Olivia Santana é a primeira mulher negra eleita deputada estadual na Bahia
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