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Hollywood está mudando. Sobretudo em função da pressão exercida por grupos de mulheres como o #MeToo – revelando inúmeros casos de estupro e assédio envolvendo nomes importantes do centro do cinema mundial.
Redes de televisão e produtoras de renome do cinema estão em busca de um profissional responsável pela coordenação da intimidade nos sets. Os chamados vigilantes do novo sexo em Hollywood são responsáveis pelo controle de qualidade de cenas íntimas.
A medida foi adotada de forma inédita pela HBO, que contratou uma pessoa para supervisionar cenas de nudez e sexo em suas produções. O objetivo é garantir a integridade física e emocional dos atores.
Existe uma grande preocupação com os atrizes e atores durante cenas de sexo
Em entrevista ao El País, Amanda Blumenthal, responsável pela tarefa na rede norte-americana, explica que procura manter atrizes e atores confortáveis e seguros para o desempenho das cenas.
“Converso com eles antes de entrar no estúdio sobre como se sentem e lhes pergunto se têm alguma dúvida ou preocupação. Algumas vezes mudam de opinião sobre suas cenas de nudez e o quanto querem mostrar, de modo que levo essas inquietações ao diretor e a uma série de departamentos – como o de figurino – para ter a segurança de que têm tudo o que precisam. Durante a gravação também estou presente”.
Ela está no controle de qualidade da esperada série Euphoria, produzida pelo rapper Drake e protagonizada por Zendaya, vista como uma das mais importantes atrizes da nova geração em Hollywood. A ficção da HBO conta com um elenco quase todo formado por adolescentes e trata de assuntos como sexo, redes sociais e drogas.
O cargo de vigilância sexual foi adotado pela HBO, segundo a revista Rolling Stone, depois de sugestão da atriz Emily Meade. A intérprete de uma garota de programa transformada em estrela pornô na série The Deuce, de David Simon e protagonizada por James Franco, questionou a ausência de uma equipe de especialistas em cenas íntimas.
Os ventos do feminismo sopram cada vez mais forte em Hollywood
O experimento foi bem aceito e hoje existem inclusive organizações sem fins lucrativos, como a Intimacy Directors International, responsável por coordenadores de intimidade e coreógrafos de cenas quentes.
Com isso, problemas como os enfrentados pela atriz francesa Léa Seydoux podem ser evitados. “Às vezes era humilhante, me senti como uma prostituta”, revelou ao responder sobre tomadas de sexo gravadas no filme Azul É a Cor Mais Quente.
O abuso sexual ainda faz parte da vida de Hollywood e se manifesta de diferentes formas. As vítimas mais comuns são jovens atrizes em busca de uma oportunidade. Aproveitadores (geralmente figuras importantes) tiram vantagem da vulnerabilidade destas profissionais para criar métodos de chantagem e abusivos.
O Time’s Up e o próprio #MeToo trabalham duro para transformar o cenário e garantir o protagonismo feminino no cinema.
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