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A Escócia vai se tornar o primeiro país do mundo a incorporar o ensino LGBTI no currículo escolar. Descrito como um momento histórico por ativistas e defensores da diversidade, a medida prevê o ensino da luta pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e interssexuais.
O anúncio foi confirmado pelo governo escocês, que aceitou recomendações propostas por um grupo de trabalho liderado por uma campanha de educação inclusiva, a Time for Inclusive Education (TIE).
Os temas relacionados com os LGBTI visam combater o bullying e a discriminação e se integram ao currículo de todas as escolas estaduais. De acordo com o TIE, nove em cada dez escoceses LGBTI passou por alguma situação homofóbica dentro das escolas. Cerca de 27% das pessoas tentaram suicídio.
A Escócia deu um exemplo ao mundo
“Trata-se de uma vitória monumental para nossa campanha e um momento histórico para o país. A implementação da educação inclusiva LGBTI é inédita no mundo. Em um tempo de incertezas, a medida envia uma mensagem clara para jovens LGBTI. Vocês são valorizados nas Escócia”, celebrou Jordan Daly, co-fundador do TIE.
O entendimento da importância da educação inclusiva derruba preconceitos históricos. Três décadas depois, a chamada seção 28 chega ao fim. A lei foi instaurada em 1988, proibindo o que era visto como “promoção da homossexualidade no Reino Unido”.
John Swinney, chefe de gabinete do primeiro-ministro, acredita que a Escócia tenha dado mais um sinal de que é “o país mais progressista da Europa para a equidade de direitos. Estou maravilhado com o anúncio. Somos o primeiro país do mundo pensando a inclusão LGBTI”.
O avanço não é à toa. A Escócia goza das melhores leis protetivas para a comunidade LGBTI em toda a Europa. Mesmo que tenha descriminalizado a homossexualidade 13 anos depois de Inglaterra e País de Gales. Em 2016, seis líderes partidários no parlamento eram abertamente lésbicas, gays ou homossexuais.
No Brasil, o cenário é diferente. Há anos se arrasta o debate sobre a instauração ou não do Escola Sem Partido. O projeto é nasceu em 2004, a partir de conceitos do advogado Miguel Nagib.
Desde então, parlamentares e setores conservadores da sociedade tentam impedir discussões de gênero e políticas dentro das salas de aula. O documento veta o uso da palavra orientação sexual.
Professores se dizem perseguidos por defensores do Escola sem Partido
O historiador Leandro Karnal não vê o movimento político com bons olhos. Em entrevista ao Roda Viva, ele não poupou críticas ao que chamou de “crença fantasiosa de uma direita delirante e estúpida”.
“Uma asneira sem tamanho, uma bobagem conservadora. Coisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma ideia absurda que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em sala de aula por outra ideologia”.
“Escola sem partido é uma asneira sem tamanho, é uma bobagem conservadora, é coisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma ideia absurda que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em sala de aula por outra ideologia.” Leandro Karnal pic.twitter.com/Q4ncWF4ld7
— Quebrando o Tabu (@QuebrandoOTabu) November 6, 2018
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