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Jair Bolsonaro deu mais uma pista de como assuntos como machismo e equidade racial serão tratados em seu governo. “Vai ter um ministério que vai envolver tudo isso aí: mulher, igualdade racial, tá certo?”, disse o presidente eleito em entrevista na última terça (27).
Notícias vindas de Brasília dão conta que a Bancada Evangélica, que na semana passada vetou o nome de Mozart Neves Ramos, crítico do Escola Sem Partido, para o Ministério da Educação, indicou o pastor Marcos Feliciano para o comando do futuro Ministério da Cidadania de Bolsonaro.
A indicação aconteceu durante reunião na terça-feira (27), quando membros da chamada Frente Evangélica sugeriram o nome do deputado eleito pelo Podemos, em São Paulo. A pasta abrigaria os antigos ministérios do Esporte, Direitos Humanos, Cultura e Desenvolvimento Social.
Evangélicos marcam presença maciça no governo Bolsonaro
O enxugamento faz parte da política de campanha do candidato eleito pelo PSL do Rio de Janeiro. Bolsonaro e a equipe de transição comandada pelo Ministro Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni e o da Fazenda, Paulo Guedes, pretende limitar em 20 o número de pastas.
A especulação do nome de Marcos Feliciano como representante oficial de propostas de combate ao racismo e defesa dos direitos das mulheres causa calafrios. Conhecido por declarações preconceituosas, o pastor recentemente disse que os africanos eram ‘amaldiçoados’.
O posicionamento foi defendido em uma série de postagens no Twitter em 2011. Marco Feliciano disse que os africanos eram amaldiçoados pelo personagem bíblico Noé. “Isso é fato”. O pastor foi além, explicando que os africanos deveriam ser convertidos “aos caminhos do Senhor”. Os posts foram deletados.
Feliciano pode comandar pasta responsável por combater o racismo
Marco Feliciano, que chegou a ser presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, foi alvo de inquérito no STF por preconceito e discriminação racial.
“Citando a Bíblia […], africanos descendem de Cão [ou Cam], filho de Noé. E, como cristãos, cremos em bênçãos e, portanto, não podemos ignorar as maldições”, explicou em sua defesa.
Curioso que mesmo reafirmando a visão discriminatória de que os africanos seriam ‘amaldiçoados’, Marco Feliciano foi investigado pelo STF. A corte entendeu não ser possível tipificar as mensagens como crime.
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