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Sérgio Moro aceitou o convite de Jair Bolsonaro para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública no futuro governo do novo presidente da República. A notícia agitou o mundo político, gerando manifestações favoráveis e críticas sobre a postura do magistrado.
Responsável pela Operação Lava Jato, em 2016, Sérgio Moro disse ao Estado de São Paulo que jamais entraria para a política. Acusado pelo Partido dos Trabalhadores de perseguição, o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba declarou achar “errado tentar medir a Justiça por essa régua ideológica”.
“Não, jamais. Jamais. Sou um homem de Justiça e, sem qualquer demérito, não sou um homem da política“, explicou ao jornal paulista. O juiz com mais de 20 anos de magistratura segue, “acho que a política é uma atividade importante, não tem nenhum demérito, muito pelo contrário, existe muito mérito em quem atua na política, mas eu sou um juiz, eu estou em outra realidade, outro tipo de trabalho, outro perfil. Então, não existe jamais esse risco.”
Moro sempre negou qualquer desejo de entrar para o mundo político
Sérgio Moro esteve à frente da Operação Lava Jato durante quatro anos. Entre os casos mais emblemáticos está o julgamento e a prisão de ex-presidente Lula. Moro chegou a ser acusado de parcialidade em função da divulgação de conversas entre a então presidente Dilma Rousseff e Luís Inácio Lula da Silva. Para especialistas, o magistrado ignorou o sigilo de comunicação telefônica.
Moro, que se transformou uma espécie de herói nacional, refuta uma suposta parcialidade. “No fundo, o juiz está cuprindo o seu dever”.
A reunião com Jair Bolsonaro aconteceu na casa do presidente eleito pelo PSL, na Barra da Tijuca, durante 1h30. Moro afirmou que vai adotar uma “forte agenda anticorrupção e anticrime organizado”. Bolsonaro comemorou o aceite nas redes sociais.
O juiz federal Sérgio Moro aceitou nosso convite para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sua agenda anti-corrupção, anti-crime organizado, bem como respeito à Constituição e às leis será o nosso norte!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 1, 2018
Especialistas ouvidos pela Folha de São Paulo enxergam com suspeição a nomeação de Moro para o Ministério da Justiça.
Andrei Zanker Schmitt, advogado e professor do processo penal da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Porto Alegre, diz que Moro deve se afastar de todos os casos envolvendo Lula.
“A atuação de um juiz não pode ser pautada por interesses pessoais. Um juiz que confessa possuir aspiração política colidente com casos a ele submetidos não pode julgá-los, sob pena de colocar em dúvida a imparcialidade de sua atuação. Suspeição significa suspeita. O cheiro de parcialidade já é motivo para o afastamento de um juiz”.
Em nota, Sérgio Moro assegurou o afastamento desde já de audiências relacionadas com a Operação Lava Jato para “evitar conversas desnecessárias”.
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