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O Ministério Público (MP) do Distrito Federal está com vagas abertas para um curso que coloca em dúvida o combate a fake news, conta com a presença do criador do movimento Escola sem Partido, ao mesmo tempo que parece endossar ideias contra uma suposta implementação ideológica.
Os ingressos custam R$ 440 e as palestras serão sediadas na Fundação Escola Superior do MP, na capital federal. Os temas e os convidados para o debate suscitaram suspeitas de uma espécie de doutrinação ‘bolsonarista’ por causa da semelhança com o discurso do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
O MP é acusado de oferecer um ‘curso de bolsonarismo’
Segundo apurou o BuzzFedd News, entre os palestrantes convidados está o procurador de Justiça do Rio de Janeiro, Marcelo Rocha Monteiro. Crítico das agências de checagem de fatos, ele vai tratar da “estatística a serviço da ideologia: como deturpar e descontextualizar números para mero endosso a posições ideológicas (prisão, gênero, cotas, proteções especiais, vítimas, crimes de maior potencial lesivo, legítima defesa etc)”.
O procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Schelb, que criou um modelo de “notificação extrajudicial” vetando o debate sobre gênero e sexualidade nas escolas, fala sobre “Pornografia x Arte”. Importante ressaltar que a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão considerou a notificação inconstitucional.
Para completar o time de ‘bolsonaristas’ do evento que acontece na Fundação Escola Superior do MP, Miguel Nagib, fundador do movimento Escola sem Partido, discute o seguinte tema, “a escola pode ser usada para impor ideologias?”
Entre os palestrantes estão críticos de supostas ideologias de gênero e defensores do Escola sem Partido
Justiça Renato Barão Varalda, promotor e organizador do evento, afirma que os custos serão financiados com o dinheiro das inscrições e que tratam-se de assuntos “atuais de relevância para a sociedade”. O 1º Congresso Nacional do MP Pró-Sociedade acontece em Brasília nos próximos dias 29 e 30.
Esta não é a primeira manifestação conservadora dos promotores em eventos institucionais. Em 2017, no Rio de Janeiro, o Ministério Público realizou o seminário Segurança Pública como Direito Fundamental, que teve como convidados Kim Kataguri, deputado eleito pelo DEM e um dos líderes do Movimento Brasil Livre. O evento foi pago com dinheiro público.
O evento causa apreensão, pois dias antes do segundo turno, universidades federais do Brasil foram alvo de procuradores de Justiça e policiais militares. Arquivos foram averiguados e objetos apreendidos.
O Supremo Tribunal Federal se manifestou garantindo que vai coibir abusos autoritários do poder público em instituições de ensino.
Então presidente da corte, a ministra Cármen Lúcia mandou um recado aos defensores do Escola sem Partido. “Dificultar a manifestação plural de pensamento é amordaçar professores e alunos. A única força que deve ingressar nas universidades é a força das ideias”.
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