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Combater o terrorismo é uma das mais complicadas tarefas com as quais os governos e sociedades atuais precisam lidar. Muito além da religião, o problema é grave e precisa ser tratado sem estereótipos. E, segundo um sobrevivente do terror, a educação é a melhor resposta.
O paquistanês Ahmad Nawaz tem apenas 17 anos, mas experiência de vida suficiente para falar e ser ouvido com atenção. Em dezembro de 2014, seis homens com armas e bombas invadiram sua escola, no nordeste do país, e fizeram 132 vítimas fatais, entre amigos e até o irmão de Ahmad.
Ele ficou gravemente ferido, mas sobreviveu. E hoje atua como ativista, dando palestras sobre o tema em escolas de diversos países. Ele estava estudando na escola militar quando o ataque aconteceu, e tinha como um dos objetivos matar terroristas. Hoje, acha que “nunca vamos conseguir derrotar o terrorismo com armas. Temos de tentar derrotar aquela ideologia”.
Ahmad durante palestra sobre terrorismo
Quando ainda estava no hospital, Ahmad viu uma notícia sobre 800 adolescentes e jovens britânicos que deixaram o país natal para se juntar ao Estado Islâmico. Foi aí que decidiu que deveria conversar com estudantes de vários países para compartilhar seus pensamentos.
“Eles têm mais medo das crianças que estudam do que dos governos e exércitos. Sabem que o futuro de uma sociedade está nas escolas, por isso é que nos atacaram”, afirma Ahmad, numa declaração ao Público que sintetiza boa parte de seus pensamentos sobre o assunto.
Ele acredita que pessoas com baixos níveis de instrução são mais fáceis de serem influenciadas por extremistas, e que já ouviu de alunos ingleses e portugueses que suas palestras os fizeram repensar algumas posições.
O jovem recebeu diversos prêmios por seu ativismo em defesa da educação
“O mundo enfrenta tantos problemas, o extremismo, a desigualdade de gênero, tantas pessoas privadas dos seus direitos humanos mais básicos. Perante todas as tragédias há duas opções. Uma é ficarmos calados. A segunda, a única na verdade, é tomar uma posição, falar”, diz o paquistanês, que tem dicas para quem não sabe bem como agir.
“Defender alguém que está a ser alvo de racismo, lutar contra crimes de ódio ou injustiças. Primeiro procurem à vossa volta, comecem por vocês mesmos e pelos problemas na vossa comunidade, depois podem olhar de forma mais abrangente para a sociedade”.
São palavras ditas a adolescentes em idade escolar, mas que podem ser absorvidas por pessoas de qualquer idade dispostas a fazer sua parte por um mundo melhor.
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