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Depois de se entregar à polícia em uma fazenda nos arredores de Abadiânia no domingo (16), João de Deus foi ouvido por cerca de três horas pela Polícia Civil de Goiás.
Em conversa com os jornalistas na porta da delegacia, a defesa do homem de 76 anos fez de tudo para desqualificar os relatos das vítimas. Umas das pacientes foi chamada de prostituta com passado de extorsão.
O advogado do médium se referiu à holandesa Zhira Lieneke, responsável pela publicização das denúncias no programa Conversa Com Bial. Alberto Toron colocou em dúvida a credibilidade das mais de 300 mulheres que acusam o cliente de abuso sexual.
“Essa holandesa, estou recebendo informações, com um dossiê, de que tem um passado nada recomendável, o que pode descredibilizar sua palavra. Era uma prostituta e tinha um passado de extorsão”, disse aos jornalistas.
João de Deus diz acreditar na justiça divina e dos homens
Alberto colocou em xeque a credibilidade da filha de João de Deus, que o acusou de violentá-la. “Fica difícil dizer o que acontece com ela. Tem histórico de internações”, relatou afirmando que a jovem já fez vídeos retirando as próprias acusações.
No depoimento de três horas, o chefe da Casa Dom Inácio de Loyola se disse perseguido. “Ele acha que tem gente que o quer destruir”, explicou Alberto Toron. Ele lembrou o caso da Escola Base, de São Paulo, cujos dirigentes foram acusados injustamente de abusos sexuais contra crianças na década de 1990. “Temos que entender que há uma complexidade nesses casos, que reclama o escrutínio.”
Para o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes, novos relatos devem surgir nos próximos dias. O delegado, que esteve presente na oitiva, espera concluir os inquéritos de 15 mulheres em 15 dias.
O Ministério Público recebeu mais de 300 relatos e o profissional acredita que a prisão preventiva de João de Deus pode aumentar o número de denúncias. Novos inquéritos devem ser abertos na segunda (17) após reunião com a Promotoria.
A defesa prefere desqualificar os depoimentos das vítimas
João de Deus passou a primeira noite na cadeia em uma cela de 16m², em Aparecida de Goiânia, ao lado de outras duas pessoas. A assessoria de imprensa da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informa que João comeu pão com manteiga e achocolatado. Ele está recebendo todos os seus medicamentos de uso contínuo, segundo a DGAP.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentações fora do normal na conta do médium. Segundo o jornal O Globo, João de Deus sacou R$ 35 milhões de suas contas bancárias às vésperas da decretação de sua prisão. O órgão deve pedir a quebra de sigilo do médium.
O assunto não foi levantado no depoimento e Alberto Toron nega que João tenha retirado o dinheiro do banco. “Ninguém saca R$ 30 milhões do banco. Ele simplesmente baixou suas aplicações para fazer frente a necessidades dele.”
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