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Em depoimento à polícia em 16 de dezembro, João Teixeira de Faria, o João de Deus, responsabilizou espíritos e Deus pelos procedimentos realizados na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, Goiás.
Ao longo do último depoimento, João buscou se eximir de qualquer responsabilidade pelas mais de 500 denúncias de abusos e estupro. Ele afirma que “as orientações são repassadas pelo espírito”. Perguntado sobre a realização de tratamento com cirurgias incisivas, ele nega e diz que “Deus que faz”. Semana passada, a defesa culpou as mulheres. Uma delas foi chamada de prostituta.
Confira um trecho das explicações do médium em notas taquigráficas do depoimento:
“No atendimento não é repassada receita, as orientações são repassadas pelo espírito, ou seja, não é de maneira escrita. Esclarece que apenas atende e orienta. Informa ainda que alguns frequentadores já adquirem os produtos, mesmo sem o encaminhamento do espírito, pois são frequentadores do local há muitos anos e acreditam na eficiência do produto.”
João de Deus entrou em contradição diversas vezes
João garante que não chamou nenhuma “pessoa para se submeter a um atendimento individualizado. São as pessoas que procuram em busca de um atendimento individualizado, vez que são os frequentadores quem solicitam tal atendimento e não o interrogado”, diz o depoimento.
A versão é bem diferente do que foi dito pelas mais de 300 pessoas. As vítimas afirmam terem sido orientadas pelo médium a encontrá-lo em locais reservados.
O homem de 76 anos entrou em contradição diversas vezes e disse que não entrega receitas aos fiéis que o procuram. Na verdade, os pacientes recebem das mãos do próprio João papéis rubricados. O conteúdo deve ser entregue na farmácia da Casa na hora da compra dos remédios.
O homem de 76 anos continua preso em Goiânia
A reportagem do jornal o Globo diz que esteve em Abadiânia em julho deste ano e recebeu do médium uma rubrica. Voluntários disseram que o papel deveria ser entregue na farmácia para a compra dos remédios. Foram cobrados R$ 100 por duas caixas de passiflora. No depoimento, João negou a entrega de receitas escritas e que o preço seria de R$ 50.
Para o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes, novos relatos devem surgir nos próximos dias. O delegado, que esteve presente na oitiva, espera concluir os inquéritos de 15 mulheres em 15 dias.
O Ministério Público recebeu mais de 300 denúncias e o profissional acredita que a prisão preventiva de João de Deus pode aumentar o número de denúncias. Novos inquéritos devem ser abertos na segunda (17) após reunião com a Promotoria.
O médium foi indiciado pela Polícia Civil por violação sexual mediante fraude cometida contra uma mulher que buscou atendimento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola.
A mulher afirma que durante a consulta, João colocou o pênis para fora da calça. Em seguida, ele interrompeu a sessão. O médium, segundo a vítima, pediu para que ela não contasse sobre o atendimento. Caso seja condenado, João de Deus pode pegar de 2 a 6 anos de prisão. A defesa nega e diz que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal pela liberdade de João.
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