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Já são mais de 500 denúncias de assédio sexual contra João de Deus. O médium está preso em Aparecida de Goiânia desde domingo e tanto o Ministério Público quanto a Polícia Civil investigam se houve conveniência de outras pessoas e indícios de lavagem de dinheiro.
João de Deus se entregou na tarde de domingo (16) em uma fazenda em Abadiânia. Ele chegou a se defender em um breve vídeo divulgado pela jornalista Mônica Bergamo, mas passou mal na sequência.
30 mulheres já foram ouvidas pelo MP. Elas seriam de seis países e diversos estados brasileiros. João de Deus é investigado por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Não há pedido para a suspensão do funcionamento da Casa Dom Inácio de Loyola.
A defesa chamou uma das acusadoras de prostituta
Ao G1, o delegado-geral da Polícia Civil, André Fernandes, explicou que a tendência é que o número de denúncias aumentem nos próximos dias.
“É muito dinâmico. O MP vai contribuir com várias informações que foram colhidas por eles e serão enviadas para a polícia. Esses dados precisarão de uma nova análise por parte da polícia investigativa”.
No entanto, Karla Fernandes, delegada responsável pelas investigações, alerta que a maioria dos casos já prescreveu. A investigadora explica que até setembro deste ano, a lei estabelecia um prazo de seis meses para a realização das denúncias.
O Ministério Público investiga suspeitas de lavagem de dinheiro
O prazo decadencial não existe mas, contudo a lei brasileira não permite que uma regra nova retroaja para prejudicar o réu. Fernanda segue incentivando mulheres a procurarem a delegacia.
O caso que pode levar o médium ao tribunal aconteceu depois de setembro. Trata-se do relato de uma mulher de 43 anos, moradora de Goiânia, que diz ter sido abusada por João de Deus. A vítima, que também é dona de uma casa espírita, acusa o homem de 76 anos de massagear seu ventre e colocar o pênis pra fora. Ela reagiu e João pediu para que o ocorrido fosse mantido em segredo.
O promotor Luciano Meirelles está no comando de uma investigação para saber se João de Deus lavou dinheiro. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) rastreou saques de R$ 35 milhões das contas de João de Deus. Ele nega.
O fechamento da Casa Dom Inácio de Loyola não está na mira por enquanto
“Não se lava dinheiro limpo, dele próprio, que estava no banco. Baixar aplicações não é lavar dinheiro. Depois, soube agora que apenas uma aplicação foi baixada e não todo o montante alardeado”, diz um trecho da nota enviada pelo advogado de defesa Alberto Toron.
João de Deus está numa cela de 16 m² com outras duas pessoas. A defesa já entrou com o pedido de habeas corpus. Aliás, o advogado nega todas as acusações. Ele chegou a chamar uma das denunciantes de prostituta.
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