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Por causa da grande repercussão, a polícia trabalhou com agilidade no caso da morte de um cachorro no estacionamento do Carrefour, em São Paulo. A Polícia Civil encaminhou nesta terça-feira (18), o relatório da investigação para o Ministério Público responsabilizando o segurança da unidade da Avenida dos Autonomistas, em Osasco.
Agora, o MP decide se oferece ou não denúncia pelo crime de abuso e maus-tratos aos animais. O crime não prevê pedido de prisão ou indiciamento. A Secretaria de Segurança Pública informa que o funcionário vai responder em liberdade.
O crime de agressão e maus-tratos prevê pena de detenção de até um ano. Contudo, elas são substituídas com frequência por prestação de serviços comunitários ou pagamento de cestas básicas.
O caso teve repercussão nacional
De acordo com funcionários do Carrefour de Osasco, o cachorro foi agredido pelo segurança por causa de uma festa de inauguração que contaria com a presença de diretores e supervisores. Não se sabe ao certo se a ordem partiu de superiores. O vigia, funcionário de uma empresa terceirizada, está afastado de suas funções.
O Carrefour se manifestou por nota dizendo que “repudia qualquer tipo de maus-tratos contra animais”. A rede de supermercados informou que está colaborando com as autoridades.
A delegacia de Osasco inocentou o Carrefour e culpou apenas o segurança da loja pela morte de Mancha. O cachorro, você sabe, foi morto a pauladas pelo prestador de serviços.
O resultado do processo abre espaço para uma reflexão importante. É certo eximir o Carrefour de culpa? O segurança teve seu nome e fotos divulgados, além de ter sofrido um linchamento virtual de grandes proporções.
Enquanto isso, os diretores da unidade de Osasco passaram ao largo. Não se sabe sequer o nome do responsável pela gestão do espaço. Assim, parte dos responsáveis não foi responsabilizada e a corda estourou do lado mais fraco como de costume.
Esta não é a primeira vez que a loja de Osasco do Carrefour é palco de ações no mínimo equivocadas. Em 2009, o funcionário da USP Januário Alves Santana, de 39 anos, foi espancado, com direito a socos, cabeçadas e coronhadas, por cerca de cinco seguranças. Tudo aconteceu numa salinha próxima à entrada da loja da Avenida dos Autonomistas.
Para a direção da loja, tudo não passou de uma briga entre clientes. Santana apanhou quando tentava entrar no próprio carro. Mas, aos olhos dos racistas de plantão, ele estava tentando roubar o veículo.
Segundo ele, que trabalha como Segurança na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, um dos policiais militares responsáveis pelo atendimento da ocorrência disse o seguinte. “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema”.
Apesar das agressões, para o TJ não existiam provas suficientes para culpar alguém
O funcionário da Universidade de São Paulo explicou que os seguranças não estavam uniformizados e começaram a persegui-lo no estacionamento.
“Deram coronhadas na minha cabeça, antes de chegarmos ao corredor. O portador da arma me deu uma cabeçada na cabeça. Tomei socos a ponto de quebrar minhas duas próteses dentárias, superior e inferior. Falavam ‘Fica quieto aí, Neguinho, se não vamos te quebrar'”, relatou Januário.
Para o Tribunal de Justiça de São Paulo, os argumentos são frágeis e os relatos de Januário ‘contraditórios’. Alegando ausência de provas suficientes, o TJ-SP absolveu os seguranças da rede. Como no caso do cachorro, o Carrefour sequer foi indiciado.
Ou seja, existe uma política de violência e ódio nesse lugar e os responsáveis não estão respondendo por isso.
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