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A imagem chama a atenção de quem passa. O brilho saindo do espelho d’água é intenso e de cara você se pergunta se são plantas ou algo do tipo. A aproximação revela mais uma faceta triste do Rio de Janeiro. A poluição. Na quinta-feira (20) foram retirados, segundo a Comlurb, 13 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Os biólogos dizem que o massacre foi causado por uma conjunção de fatores, entre eles o clima e claro, a sujeira. Há décadas, a Lagoa, um dos emblemáticos cartões-postais do Rio de Janeiro, sofre com o despejo desenfreado de lixo e esgoto.
“A princípio, você tem lançamento de esgoto, tem o canal do Jardim de Alah que está assoreado e não está havendo troca de água. E esse maçarico ligado. Eu já entrei aqui dentro da água e a água parece banho-maria. Não tem oxigênio para os peixes e o bicho está morrendo”, explicou ao G1 o biólogo Mario Moscatelli.
A poluição na Lagoa Rodrigo de Freitas se arrasta há décadas no Rio
Diante do precário estado de preservação da Lagoa Rodrigo de Freitas, a morte dos peixes é mais do que esperada. Era apenas uma questão de tempo. O último boletim de gestão ambiental do local mostra que os níveis de oxigênio estão próximos de 0.
O nível da água também preocupa. Transbordamentos são frequentes e a água já atinge a ciclovia ao redor da Lagoa. Solução? O Projeto Colabora fez uma matéria dando algumas pistas para diminuir a incidência de lixo despejado na Lagoa.
Parecem lindas plantas, mas são peixes mortos na Lagoa
Batizado de ‘dutos afogados’, o projeto está há anos parado na prefeitura da capital fluminense. A ideia foi desenvolvida pela equipe do professor Paulo Rosman, membro do Departamento de Engenharia da Costeira da Coppe e prevê uma troca constante de água da Lagoa com as águas do mar, por meio do Canal do Jardim de Alah, obedecendo o fluxo natural das marés.
“As chuvas fortes que ocorreram no Rio, há mais ou menos 15 dias, carrearam uma quantidade grande de novos nutrientes para a água. Com o sol escaldante que estamos tendo e a proliferação das algas marinhas, falta oxigênio. Os peixes morrem, literalmente, afogados”, explica ao Colabora.
A Lagoa é um dos lugares mais bonitos do mundo
A Secretaria de Conservação e Meio Ambiente se limitou a dizer que está atenta desde a queda dos níveis de oxigênio. O órgão informou ainda que mantém as comportas do canal do Jardim de Alah abertas desde a última sexta-feira (14).
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