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Quatro meses depois de um incêndio que destruiu praticamente todo o acervo, o Museu Nacional inaugura sua primeira exposição na tentativa de manter a instituição viva. A mostra contém peças resgatadas dos escombros.
Quando Nem Tudo Era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico, reúne rochas, fósseis, ossos e réplicas de animais pré-históricos do tempo que a Antártida era um continente quente e verde. Os objetos podem ser vistos no prédio da Casa da Moeda, antiga sede do museu, no século 19.
A exposição pretende manter o Museu Nacional vivo
A Agência Brasil noticiou que a exposição estava sendo planejada para outubro de 2018, objetivo interrompido pelo incêndio que atingiu o palácio da Quinta da Boa Vista. São 160 peças expostas, sendo que oito resgatadas dos escombros formados pelas chamas que consumiram um pedaço da memória do Brasil, em setembro de 2018.
Também à Agência Brasil, Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, explicou que o objetivo é manter a instituição viva. Os objetos estão expostos na Casa da Moeda por 4 meses e depois devem sair em turnê por outras cidades brasileiras. A curadoria é Juliana Sayão, paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O incêndio destruiu 200 anos de história
As chamas que consumiram o acervo do Museu Nacional acabaram com um patrimônio de um dos acervos mais ricos da antropologia e história natural da América Latina. Eram mais de 20 milhões de itens.
Ainda não se sabe quantas peças podem ser encontradas nos escombros do prédio com 200 anos de história. O diretor da instituição diz que não é tempo de olhar para trás. À frente do Museu Nacional desde fevereiro de 2018, Kellner recebeu R$ 85 milhões do governo federal para a realização de obras emergenciais, recuperação do prédio que serviu de morada para a família real portuguesa e reconstrução do acervo.
A falta de investimento é um dos fatores para a destruição do palácio
“(A maior parte do dinheiro) está ‘na nuvem’ ainda. Vai demorar um pouco a chegar por causa da burocracia. Quando entrar, será via reitoria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro, que administra o Museu Nacional). Mas é importante que a população saiba que não é um dinheiro ‘que está na mão’, porém está carimbado e não tem como ser desviado”, afirma à BBC.
Para museólogos, a falta de manutenção foi um dos motivos para o incêndio. O Museu é controlado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com recursos do governo federal. Em cinco anos, o valor injetado caiu drasticamente, passando de R$ 531 mil, em 2013, para R$ 54 mil, em 2018.
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