Já foram 50 anos desde que o Woodstock disseminou sensações de amor e otimismo. Meio século depois, o mundo talvez não seja o que hippies hoje na casa dos 70 imaginaram. Mas isso não impede o festival mais cultuado da história de voltar aos holofotes.
Michael Lang, um dos produtores originais do evento, confirmou a realização ativista do festival em Nova York. Em 1968, cerca de 400 mil pessoas acompanharam shows épicos de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Joe Cocker, entre outros. A ideia, segundo Lang, é reunir um elenco tão grande e diverso.

Os tempos são outros, mas o espírito permanece
Lang tem 74 anos e apesar dos fios grisalhos, o empresário não perdeu a capacidade de sonhar. O norte-americano confirma conversas com nomes de peso da música para dividir o palco com expoentes da nova geração do pop.
“Queremos que seja mais do que um concerto de retorno. Espero que muitas bandas apareçam e façam com que as pessoas desejem ser ouvidas. Estamos perdendo uma grande oportunidade de fazer a diferença no mundo”, explica ao The New York Times.

Janis Joplin emocionou o mundo com suas apresentações
A nova edição de Woodstock conta com três palcos principais apoiados por outros três pequenos ‘bairros’, como disse Lang. Talvez a lama e a loucura da edição original não estejam presentes. Os desafios financeiros são maiores atualmente, apesar de não falar de cifras, o empresário aposta no espírito para o sucesso.
A imprensa norte-americana diz que o Woodstock é financiado pela empresa de propaganda japonesa Dentsu Aegis Network.

O festival passou mensagem de amor e otimismo
Ficou interessado? A ideia é vender pacotes de até 100 mil pessoas para os três dias. Vai dar pra acampar também. “Parece o tempo perfeito para relembrarmos de Woodstock”.
