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O Carnaval promete ser um período complicado para Fábio Assunção. Há anos lutando contra a dependência química, o ator vai ser tema de pelo menos um bloco na cidade de São Paulo. A notícia chega depois da confirmação da confecção de máscaras com o rosto do artista.
A obsessão pelo nome de Fábio Assunção se deu após sua prisão em Pernambuco. Na ocasião, o ator que estava gravando um documentário, aparece transtornado no porta-malas de uma viatura de polícia. Daí surgiu o tema ‘sextou’ e até músicas com seu nome. O global admitiu os excessos, mas pontuou que estava sendo filmado sem autorização.
“A gente estava comemorando, eu saí, fui fazer xixi lá fora, alguém chegou, teve uma discussão, uma briga, foi ruim. Eu levei três chutes na cara, rolei o barranco e as pessoas filmando, é muito cruel isso, as pessoas ficam filmando e você fica naquela impotência. Em um lugar que não era a minha cidade, não conhecia ninguém ali, estava só com a minha equipe”, desabafou.
A imagem de Fábio Assunção deve ser explorada no Carnaval?
A ‘brincadeira’ levantou o debate sobre tirar sarro de pessoas famosas que atravessam problemas com drogas. O Carnaval é naturalmente um período de protesto. Políticos são o alvo preferido dos foliões mascarados. No entanto, a situação de Fábio Assunção é completamente diferente da de um político corrupto.
O ator da Globo é dependente químico e muitas vezes não consegue controlar o ímpeto. Lembra de Michael Jackson? O cantor passou a parte final da vida sendo motivo de chacota de parte do público e, sobretudo, de tabloides ingleses. Os jornais criaram inclusive a expressão “wacko Jacko”, algo como “Jackson, o estranho”. A exposição pública constante agravou os problemas psicológicos e o abuso de substâncias químicas que mataram o rei do pop.
Michael Jackson foi ridicularizado pela mídia
“Não me chame assim. De onde veio isso? Eu tenho um coração, sentimentos. Eu sinto isso. Não faça! Eu não sou um estranho”, diz no trecho de um documentário.
Em proporções diferentes, Fábio Assunção precisa lidar com o problema de saúde e o assédio do público. O fato de ser uma personalidade conhecida parece dar carta branca para que ele seja zoado sem dó. Em entrevista ao programa Conversa com Bial, o ator explicou como recebe memes e gozações nas redes sociais. Assunção revelou que o filho foi muito importante para ele entender o que acontecia.
“Eu conversei com o meu filho e disse que ia processar [a pessoa que criou um dos memes]. Ele me disse: ‘Pai, não faça isso, não. É zoeira’. Aí me caiu uma ficha de estar pegando essa pilha, levando isso a sério, e não é sério. E realmente, só eu posso dar importância ou não a isso”, encerrou.
Pode ser difícil perceber a linha tênue entre gozação e ofensa, no caso da dependência química, vai ser sempre ofensa. Não se brinca com coisa séria.
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