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O Carnaval proposto pela Estação Primeira de Mangueira deve ser histórico. A agremiação do Rio de Janeiro apresentou samba-enredo que homenageia a memória de Marielle Franco e Luísa Mahin, da Revolta dos Malês.
“Brasil chegou a vez de ouvir as Marias, Mahins, Marielles e malês”, diz trecho da composição de Deivid Domênico Tomaz Miranda, Mama, Marcio Bola, Ronie Oliveira e Danilo Firmino.
A canção é um dos destaques do desfile História pra Ninar Gente Grande. A Mangueira disse nas redes sociais que o enredo dará espaço para “páginas ausentes” da história brasileira.
Marielle vive!
“Se a história oficial é uma sucessão de versões dos fatos, o enredo que proponho é uma ‘outra versão’. Com um povo chegado a novelas, romances, mocinhos, bandidos, reis, descobridores e princesas, a história do Brasil foi transformada em uma espécie de partida de futebol na qual preferimos ‘torcer’ para quem ‘ganhou’. Esquecemos, porém, que na torcida pelo vitorioso, os vencidos fomos nós.”
Marielle, presente! Mulher e negra, a jovem foi morta a tiros no centro do Rio de Janeiro há dez meses. A vereadora do PSOL era a quinta mais votada da capital fluminense. Nem mesmo com cobranças da ONU e Anistia Internacional, os culpados foram encontrados. Há suspeitas de envolvimento de nomes da cena política do Rio e milicianos. Além de Marielle, o seu motorista, Anderson Gomes, também foi morto.
Falando na luta de Marielle, a Revolta dos Malês é um dos grandes exemplos de resistência e luta pela liberdade que o Brasil já teve. Em Salvador, um grupo de escravizados organizou o levante ocorrido na noite do dia 24 para o 25 de janeiro de 1835.
Nada disso teria acontecido sem a liderança de Luísa Mahin. Foi ela a responsável pelas articulações de escravizados na então Província da Bahia do início do século XIX. A partir de um tabuleiro, Mahin distribuía mensagens em árabe para meninos que compravam seus quitutes. Ela é mãe de do jornalista e escritor Luiz Gama.
Viva a luta das mulher negras do Brasil!
“Sou filho natural de negra africana, livre, da nação nagô, de nome Luísa Mahin, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa, magra, bonita, a cor de um preto retinto sem lustro, os dentes eram alvíssimos, como a neve. Altiva, generosa, sofrida e vingativa. Era quitandeira e laboriosa”, escreveu.
O movimento ganhou este nome pela presença majoritária de negros de origem islâmica. Apenas negros africanos participaram da Revolta dos Malês. Os escravizados que lutaram eram muçulmanos com fluência em iorubá, conhecidos como nagôs na Bahia.
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