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Anitta, que foi convidada para participar de projetos do novo disco de Madonna, é acusada de promover o pink money. Não é a primeira vez. Só que nesta ocasião a coisa é mais séria, já que Nego do Borel, que dividiu o palco com a funkeira, é acusado de transfobia ao ofender Luisa Marilac. Detalhe, os LGBT+ são os principais consumidores da música da carioca.
“Você é um homem gato também. Parabéns, deve estar cheio de gatas”, escreveu o funkeiro resposta ao elogio de Luisa.
Anitta explicou que não tinha planos de dividir o palco com Nego do Borel
Dias depois, ele aparece no palco como convidado no ensaio do Bloco das Poderosas, no Rio de Janeiro. Assim que foi visto pelo público, Nego do Borel recebeu uma enxurrada de vaias. Anitta até tentou colocar panos quentes, mas o barulho da plateia venceu.
“Anitta apoia artistas transfóbicos e nosso presidente homofóbico. Não lance nada com ela”, disse um usuário. “Diga NÃO a Anitta”, recado dado em outra postagem. “Não colabore com a Anitta, ela defende transfobia, uma vergonha! Depois de tudo que a comunidade LGBT fez por ela, é assim que ela agradece!”, enfatizou mais um usuário. As pessoas subiram a hashtag #AnittaIsOverParty.
O funkeiro deu uma resposta transfóbica nas redes sociais
Nas redes sociais, Anitta justificou que não estava nos planos participar ao lado de Nego do Borel e que os dois tiveram longas sobre a diferença de rumo tomado por ambas as carreiras.
“A única participação que tava confirmando há tempo era o Tchakabum, porque eles sempre estão. Eu não convidei o Nego como participação do bloco, porque eu acho que algumas coisas que ele tem tomado na carreira não condiz, não tem a ver com a minha carreira. Isso eu já conversei com ele, é um assunto de amigos. Inclusive ele me chamou para o DVD dele. Nós tivemos uma longa conversa sobre isso, porque eu expliquei que as coisas que ele está fazendo não têm a ver com quem eu sou e ele não tem me escutado ultimamente”.
Anitta explicou que tentou alertar o cantor sobre alguns caminhos equivocados ao longo da carreira.
“Ele toma atitudes muito loucas, sem noção, que já tentei alertar e não adiantou. Foi isso que expliquei. Jamais vou virar as costas pra ele, ele sempre será bem-vindo como meu amigo no meu evento, show, mas o que aconteceu comigo como pessoa foi que me cansei de ficar avisando tantas coisas como o beijo do clipe dele e outras atitudes que ele não estava me escutando. Sempre fui esse tipo de pessoa, ligo, converso. Não acho que sou dona da verdade, mas no meu papel de amiga, toda vez que acho que posso ajudar eu faço o papel que acho que tenho que fazer. Só que ultimamente não está adiantando, eu estava enxugando gelo e parei de falar. Não interpreto que ele seja uma pessoa ruim. interpreto que ele seja sem noção. Caráter e sentimento dele como ser humano eu sigo acreditando que são coisas boas. Por isso ainda tento alertar, fazer certas coisas”.
Ainda sobre o show, ela relatou que subiu no palco do Bloco das Poderosas por pressão das amigas.
“O que aconteceu lá no ensaio foi que eu chamei as participações, aí tinha um monte de amigo meu lá que subiu no palco, tava se divertindo, Jojo (Todynho) acabou cantando com Thakabum. A gente estava em um clima de diversão. Quando tocou a música que eu tenho com o Nego ele me pediu para falar do DVD dele. Eu realmente não tinha noção das coisas que estavam, não vi comentário que ele fez de Luisa Marilac, se eu tivesse visto teria falado. Do fundo do coração, na inocência, como qualquer outra situação da minha vida eu falei: ‘Óbvio, vem cá.”
Nego do Borel suscitou o debate sobre pink money
A discussão sobre pink money ganhou fôlego no Brasil. A comunidade LGBT+ contesta posturas de artistas e alguns setores da mídia que embarcam na onda do ‘empoderamento’ e ‘diversidade’ de olho no poder de compra desses setores.
O público LGBT no Brasil é formado por cerca de 18 milhões de pessoas. A renda média é de R$ 3.200. Grande parte dos consumidores está nas classes A e B. Por ano, são movimentados cerca de R$ 150 bilhões de reais. A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, é o grande caso de sucesso.
No entanto, o Brasil é o país que mais mata gays, lésbicas, travestis e transexuais. O Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou aumento de 30% nos homicídios de LGBTs em 2017. Em um ano, as mortes passaram de 343 para 445. A cada 19 horas, um LGBT é assassinado ou se suicida.
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