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É preciso enxergar a arte muito além dos limites da beleza, já que ela sempre foi e, continua sendo, uma das maneiras mais eficientes de se criticar uma sociedade. É por isso que, ao longo da história, diversos artistas acabaram sendo acusados de conspirar contra as normas vigentes, como o alemão Otto Dix, que chegou a lutar nas trincheiras e depois, usou sua arte para denunciar os horrores da guerra.
Dix começou a criar uma arte claramente politizada a partir da década de 1920, quando as lutas ainda estavam começando. Porém, depois de voltar da 1º Guerra Mundial, ele voltou para Dresden – sua cidade natal e retomou seu ofício. Uma de suas séries mais icônicas chama-se ‘Der Krieg’ (A Guerra) (1924) e mostra imagens de violência perturbadoras em preto e branco.
A partir de então, ele começou a retratar os excessos alemães após a guerra, mostrando entre outras coisas, grandes chefes com prostitutas, gastando todo o dinheiro do estado e abusando do poder. Logicamente, Adolf Hitler não simpatizava com o artista e chegou até a tirá-lo de seu posto de professor de artes, na Academia de Dresden. Quatro anos depois, a série foi exibida em uma exposição da chamada arte “degenerada” em Munique.
Apesar das crescentes tensões, Dix se recusou a expatriar e, mesmo sob o domínio nazista, conseguiu vender quadros a indivíduos e instituições solidários. O artista acabou sendo preso por duas semanas em 1939, após a tentativa frustrada de Georg Elser de matar Hitler, embora ele não tivesse nada a ver com os planos.
Em 1945, ele foi capturado pelos franceses, que reconheceram o artista, porém se recusaram a matá-lo. Um ano depois foi libertado e retornou para a Alemanha, onde continuou pintando até morrer, em 1969. Um artista que desafiou e denunciou os horrores do nazismo e mesmo assim, sobreviveu fazendo aquilo que ele acreditava até o último dia de vida.
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