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“Bom dia minha cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro!”
Era dessa forma que Ricardo Boechat iniciava suas transmissões na Rádio Band News FM. Descrito pela esposa, a Doce Veruska, como o “ateu que mais praticava o amor ao próximo”, o jornalista de 66 anos morreu em acidente de helicóptero em São Paulo, que vitimou também o piloto Ronaldo Quattrucci.
A notícia caiu com uma bomba. A Band News FM ficou em silêncio pela primeira vez na história. Faltavam palavras para descrever o tamanho da perda de um figura que lutava com afinco pela liberdade e justiça.
“Meu marido era o ateu que mais praticava o mandamento mais importante de todos, que era o amor ao próximo, porque sempre se preocupou com todo mundo, sempre teve coragem. E é muito difícil fazer o que ele sempre tentou fazer. Então, com erros e acertos, como qualquer pessoa, mas tenho muito orgulho dele”, disse Veruska.
Toca o barco, não é Boechat?
E ela tem razão. Boechat não pensava duas vezes, ajudava mesmo. O jornalista enxergava o ouvinte como o elo fundamental para o exercício da profissão. Confiava mais neles (em nós) do que nas autoridades.
A confiança era tamanha, que fazia questão de passar o número do telefone no ar. As pessoas ligavam e ele mesmo atendia. “Aqui é o Boechat”, dizia.
“Uma vez eu tomei um LSD na praia de Taipuaçu. Fui jogar frescobol, eu e um outro maluco que tinha feito a mesma coisa. Era um dia de semana, tava de férias, sei lá o que que eu tava fazendo. A gente foi jogar frescobol e a maré foi enchendo e a perna da gente foi enterrando na areia. Acho que foi a única partida de frescobol jogada com areia na cintura”, contou, no ar, com a alegria de sempre.
Boechat deixa a esposa, Veruska, e seis filhos
O corpo de Ricardo Boechat começou a ser velado na noite de segunda-feira (11), no Museu da Imagem e do Som (MIS), nos Jardins, em São Paulo. Ricardo Boechat será enterrado em um cemitério de Itapecerica da Serra.
O acidente
Ricardo Boechat morreu vítima de um acidente de helicóptero. Depois de apresentar o jornal na Band News FM, foi até Campinas, no interior paulista, dar uma palestra em uma indústria farmacêutica.
Quando seguia à sede do Grupo Bandeirantes, em São Paulo, o helicóptero caiu na Rodovia Anhanguera por volta do meio-dia. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apura as causas do acidente. O órgão afirma que empresa não tinha autorização para fazer táxi aéreo, apenas para prestar serviços de reportagem aérea.
A RQ Serviços Aéreos foi contratada pela Zum Brasil, que por sua vez foi contratada pela farmacêutica Libbs para organizar o evento em Campinas.
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