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Ivan Moré deu duas lições super importantes na última segunda-feira (4). Depois de uma reportagem mostrando a relação de cumplicidade entre pai e filho, o apresentador do Globo Esporte de São Paulo não conteve o choro e de quebra revelou o time de coração.
“Eu perdi meu pai há cinco meses, e meu pai era corintiano. Sou corintiano, vou abrir o jogo para vocês. Sou corintiano pelo amor do meu pai pelo Corinthians. Essa matéria me lembrou muito da relação com meu pai. Tive a chance de levá-lo à Arena antes de ele morrer; vendo essa matéria, fica até difícil falar. Amor não tem time, é amor”, disse ele.
O desabafo emocionado de Ivan repercutiu nas redes sociais, sobretudo, por mostrar aos torcedores que é possível sim adotar uma postura humanizada no ambiente do futebol.
Baita exemplo, Ivan!
Infelizmente, ainda nos dias de hoje, a imprensa esportiva e alguns jogadores são taxados de alienados e de disseminar o machismo. Sem generalizar, claro, mas o desabafo de jornalistas como Mayra Siqueira não nos deixa mentir. Recentemente, ela fez uma thread no Twitter expondo alguns dos momentos constrangedores que passou durante os tempos de repórter esportiva.
19) Fiz um programa certa vez na TV que o apresentador não se dirigiu a mim por 80% do programa e só interagiu com o outro comentarista, homem. Quando me impus pra falar, eles me cortaram. Ficou tão feio que bombou nas redes sociais aquele dia.
— Mayra Siqueira (@mayrasiqueira) January 14, 2019
Daí a relevância de posturas como a adotada por Ivan Moré. Dentro e fora dos gramados. Afinal, onde está escrito que jornalista esportivo não pode se emocionar ou revelar o time de futebol? Quem disse que jogador não pode se abrir sobre a orientação sexual? Brutalidade e gritaria devem ser mesmo requisitos para uma mesa redonda de sucesso? Homofobia é coisa de “futebol raiz”? Ivan mostra que não.
“Não tinha nada programado. É que a reportagem que foi feita mostrava o outro lado do esporte. Sempre fui mais manteiga derretida. Eu assisti ontem, ai lembrei do meu pai. A minha memória afetiva está muito atrelada ao futebol, tenho essa paixão por futebol por causa dele. Na mesma hora que o Caio citou o meu pai, falei mesmo sem pensar, porque se fosse pensar, talvez nem teria revelado meu time. É uma fronteira complicada, porque as pessoas podem confundir nesse mundo intolerante. Acabou acontecendo”, explicou em participação no programa Redação Sportv.
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