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Laura Cardoso é uma fofura a ser defendida. Além de ser uma das atrizes mais versáteis do Brasil, a eterna Dona Lila de O Mundo da Lua tem visões mais modernas que muito garoto de 17 anos. Detalhe, ela tem 91.
A paulistana filha de imigrantes portugueses diz receber com naturalidades as inevitáveis mudanças provocadas pelo tempo. Quando o assunto é amor, Laura Cardoso não tem objeção alguma. Pelo contrário, ela afirma achar normal que pessoas do mesmo sexo manifestem o afeto publicamente.
“Se vejo dois homens juntos se amando, ou duas mulheres, acho normal. Cada um é um mundo e pode fazer desse mundo o que quiser. Ninguém tem o direito de te censurar. Eu, hein?! O importante é buscar sua felicidade e dormir com quem você quiser. É um pecado mortal censurar a vontade do outro, o sonho dele. Desde o meu tempo de menina isso existia. Mas era mais em segredo. Hoje não é mais assim. Eu acho lindo ver dois homens de mãos dadas na rua. Por que estragar isso? Sempre fui assim, sem preconceito algum.”.
Diva!
Laura é uma mulher à frente de seu tempo. São nove décadas de uma vida dedicada ao trabalho e ao pluralismo. “Ditadura nunca mais! Falta de liberdade é a pior coisa que tem. Quem diz que tem saudade não sabe o que está falando”, salienta a estrela da capa da próxima edição da revista Quem.
O ensaio fotográfico, aliás, foi um bafo. Laura deu trabalho aos fotógrafos. Nada de poses “condizentes com a idade”. A mulher tem a arte correndo nas veias. Também pudera, são mais de 70 anos dedicados aos palcos.
“A paixão por representar me motiva a levantar da cama todos os dias”.
80 trabalhos apenas na televisão. O último foi em Sol Nascente, em 2016. Teve ainda os sucessos como Isaura em Mulheres de Areia (1993) e Explode Coração (1995), com a inesquecível cigana Soraya. “Às vezes acho que tenho 20 anos”.
“Ditadura nunca mais!”, Laura Cardoso
Laurinda de Jesus Cardoso nasceu no Bairro do Bixiga e hoje vive no mesmo prédio que as filhas na Zona Oeste de São Paulo. Desde a infância, ela conta, se destacava por não seguir padrões. Até hoje é assim. Dona do próprio nariz, a atriz faz de tudo para manter a autonomia.
“Havia uma crítica por eu não seguir esse padrão. A mulher nascia para ser dona de casa, do lar. Não sei nem cozinhar. Não sei fazer comida de jeito nenhum (risos). Eu sou da rua mesmo! Falavam que a atriz era puta e o ator cafajeste. Eu enfrentei esse preconceito. Seria bobagem dizer que não. Tinha 16 anos, pintava a minha cara para ir para o rádio fazer auditório”, recorda.
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