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O Lollapalooza leva, todos os anos, multidões de apaixonados pelos festivais, nos EUA e na América Latina, para ouvir os grandes nomes do cenário musical mundial. Todo mundo que passa por lá está bombando ou pode ter certeza que logo vai bombar. Neste ano, o Lolla teve seu público máximo no Brasil, reunindo 300 mil pessoas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Sim, o festival cresceu nos últimos anos, mas como será que tudo começou? Como foi o primeiro? Vamos te levar por um rápido túnel do tempo. Tudo começou em 1991 quando Perry Farrell teve a ideia de fazer uma turnê pelos EUA com sua banda Jane’s Addiction. Acontece que ele se animou muito e chamou diversas bandas e artistas para caírem na estrada junto.
Trent Reznor tocando com o Nine Inch Nails
Flea, do Red Hot Chili Peppers, no Lollapalooza em Waterloo, New Jersey
Anthony Kiedis, dos Red Hot Chili Peppers, no Lollapalooza
Olha o Mooosh
O nome mesmo surgiu quando Perry ouviu a palavra Lollapalooza em um episódio da série “Os Três Patetas”. Ele descobriu ainda que o termo antiquado se referia a uma coisa ou evento incomum ou ainda um pirulito colorido. Logo o Lolla se tornaria sinônimo de música alternativa. A programação era sempre diversa. O Pearl Jam, o Nine Inch Nails, o Beastie Boys e muitas outras lendas do rock alternativo e do hip-hop dos EUA passaram pelo festival até 1997 quando acabou esta fase da jornada. O festival retomou as atividades em 2003, quando a Jane’s Addiction voltou à ativa.
Em 2005, Perry abandonou a ideia itinerante e deu cara e CEP ao festival. O Lolla finalmente tinha casa, com base em Chicago, mas depois do sucesso de 2008, até os EUA ficaram pequenos. Era chegada a hora de fazer intercâmbio e pisar em novos solos. Assim, o Lollapalooza chegou ao Chile. Por aqui a história começa em 2012 e desde então é só sucesso.
Doug Wimbish, da Living Colour
Durante todos esses anos, o Lolla foi palco de grandes momentos da história da música. Foi ali que o Pearl Jam virou uma lenda, ainda em 1992, e que o Ramones fez um de seus últimos shows, em 1996. Já em 2010, dois fatos marcantes aconteceram na edição americana do Lollapalooza. Lady Gaga passou, ainda desconhecida, pelo festival em 2007. Seu retorno 3 anos depois foi como a atração principal da noite de abertura – tinha até gente que falava em Gagapalooza. Também neste ano, The Strokes fizeram o primeiro show americano da banda em quatro anos. Mesmo com álbum novo, foi um momento de nostalgia pura.
NNo Brasil, muitas das grandes bandas passaram pelos palcos montados em São Paulo. Em 2012, o Foo Fighters, que não pisava em nossas terras desde a terceira edição do Rock in Rio, em 2001, compensou a ausência com um show mais do que intenso e com 2h30 de performance. Já em 2013 foi o Pearl Jam que deu um show de 2h aos fãs, além de uma homenagem ao Ramones. Na edição de 2014, depois de 9 anos sem passar pelo Brasil, o Arcade Fire tocou uma introdução de “O Morro Não Tem Vez”, cantado por Régine Chassagne, além de assobiarem “Aquarela do Brasil” e mandarem até uma versão de “Nine Out of Ten”, de Caetano Veloso.
Essa grande história mostra o quão importante é fazer as coisas do seu jeito. Foi por acreditar que um show de despedida não precisava ser só um show de despedida que um dos maiores festivais do mundo foi criado.
E convenhamos que o Chevrolet Onix, o carro oficial do Lollapalooza 2019, não podia ter uma abordagem diferente, né? A campanha incentivou a criação de um comercial colaborativo, que vai levar alguns sortudos para curtir o Lolla Brasil e Chicago na faixa. Quem dera fosse a gente.
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