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Namore-se
A turma de Medicina da Universidade de Franca, cidade do interior de São Paulo, nem iniciou o período letivo e já está causando polêmica. Mais uma vez, calouros do curso foram submetidos ao linchamento público.
Os estudantes participaram de um trote carregado de elementos machistas, misoginia e até pornografia. Homens e mulheres foram obrigados pelos futuros médicos a entoarem xingamentos uns contra os outros e contra o Uni-Facef (Centro Universitário de Franca). O conteúdo foi compartilhado nas redes sociais e o Hypeness teve acesso aos discursos.
“Me reservo totalmente a vontade dos meus veteranos e prometo atender aos desejos sexuais”, diz uma parte.
Os trotes humilhantes atacam outra vez
Teve mais, “compreendo que namoro não combina com faculdade e partir de hoje sou solteira e estou à disposição dos meus veteranos”. Acontece que, diferente do que os alunos de Medicina pensam, o grito de guerra não chega nem perto de uma brincadeira.
De acordo com o site GCN, a repercussão negativa provocou uma infinidade de notas de repúdio e pedidos de desculpa. Atlética da Medicina do Uni-Facef, Associação Atlética Acadêmica Arquitetura e Urbanismo, Atlética de engenharias da Unifran, Diretório Acadêmico “28 de Março”, da Faculdade de Direito de Franca, Odonto Franca e Conselho Municipal da Condição Feminina de Franca, todos se pronunciaram sobre a postura machista do trote.
“Estamos trabalhando todas as entidades estudantis e alunos para que isso não ocorra novamente. Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos, em especial a odonto Unifran e Facef pelos comentários infelizes citados nesta tarde”, se pronunciou nas redes sociais a Atlética da Medicina do Uni-Facef.
‘Brincadeira’ machista, misógina e ofensiva
A Universidade de Franca quebrou o silêncio, mas sem dar detalhes sobre futuras punições. A instituição disse repudiar “quaisquer atos que incitem preconceito, homofobia, machismo, discriminação, constrangimento ou equivalentes, praticados por membros da comunidade universitária, em particular aqueles relacionados aos chamados ‘trotes‘ aplicados aos novos estudantes”.
Não é de hoje que trotes universitários causam controvérsia. A brincadeira ultrapassa os limites com facilidade. Constrangimento é o mínimo. Tem racismo, machismo, casos de violência sexual e até mesmo morte.
Talvez o mais famoso seja o envolvendo os alunos de Medicina da Universidade de São Paulo. Em 1999, o jovem Edson Tsung Chi Hsuen, de 22, foi encontrado morto na piscina da Atlética de Medicina da USP no dia seguinte ao trote feito pelos veteranos.
Além de ser humilhado, o “bicho” entrou na piscina sem saber nadar. Apesar da comoção nacional, o STJ decidiu em 2006, que não existiam provas suficientes para incriminar os quatro alunos acusados.
Pessoal da Facef e outros cursos da Unifran TOMEM PROVIDÊNCIAS ! ESSE TIPO DE COISA É REPUGNANTE AINDA MAIS VINDO DE UM UNIVERSITÁRIO DE MEDICINA ! pic.twitter.com/iyow8WK3KY
— Madu (@madu4681) February 4, 2019
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