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A tecnologia hoje faz de tal forma parte de nossas vidas que não é exagero afirmar que em muitos sentidos já vivemos nos cenários que os filmes de ficção científica do passado imaginavam. Não é por acaso que o futuro retratado em De Volta Para o Futuro 2 já aconteceu, segundo o filme, há quatro anos: hoje vivemos conectados e virtualmente automatizados como personagens de um sci-fi da vida real. Nos anos 1990, porém, as coisas ainda eram bem diferentes, assim como era diferente a nossa imaginação.
Já se vão quase 30 anos do início da década em que a tecnologia digital e a internet surgiram, engatinhando ainda como ferramentas ao mesmo tempo impressionantes e ainda então um tanto inúteis. Mas Hollywood e o cinema nos anos 1990 trabalharam com louvor para retratar e ajudar a criar esse futuro tecnológico nas telas, e com isso algumas pérolas da ficção científica nasceram e se imortalizaram em nosso imaginário à essa época.
Entre dinossauros, invasões alienígenas, ameaças apocalípticas, robôs e viagens no tempo, o cinema de ficção científica viveu uma fase dourada nos anos 1990, com imensos sucessos de público e crítica – e alguns poucos gloriosos fracassos que mesmo assim permanecem em nossos corações. Para celebrar hoje o retrato do futuro que nosso passado eternizou, separamos aqui os 12 melhores sci-fis do cinema dos anos 1990.
A lista começa de cara com um dos melhores e mais impactantes filmes de ficção científica da década. O Exterminador do Futuro 2 conseguiu um feito raro: ao lado de outros clássicos como O Poderoso Chefão 2 e O Império Contra-Ataca, ser uma sequência melhor do que o filme original. A história do robô que volta do futuro para impedir que um outro robô, também do futuro, mate o líder por vir John Connor revolucionou os efeitos especiais da época, faturando 4 Oscars e se tornando o melhor filme da saga.
O início da década estava realmente reservado aos maiores clássicos do gênero de então, e Jurassic Park permanece excitante e emocionante até hoje. Poucos diretores conseguiram captar nossos imaginários mais profundos e infantis quanto Spielberg, e trazer os dinossauros de volta à vida no mundo contemporâneo é literalmente um sonho para toda criança. A realidade de tal sonho, porém, é muito mais brutal e violenta do que nossa simpática imaginação – e é aí que o sonho se transforma em uma aventura mortal. O filme foi uma verdadeira revolução em efeitos especiais, além de um sucesso comercial até então sem precedentes.
Apesar de ter sido um fracasso comercial, poucos filmes encapsulam melhor o espírito, o charme e as singularidades dos anos 1990 na ficção científica quanto Tank Girl. Baseado em uma HQ igualmente estilosa, o filme traz a estética pop dos videoclipes da época (com destaque para a trilha sonora alternativa com nomes como Bjork, Portishead, Hole e Veruca Salt) para contar a história de uma heroína destemida, estilosa, vibrante e louca que luta contra a destruição ambiental em um cenário desértico em que a água se tornou raridade. Feminista, ecológico e radical, o fracasso comercial de Tank Girl não importa: trata-se de um filme profundamente divertido.
Apesar de se basear em uma premissa mil vezes requentada – de uma pessoa enviada ao passado de um futuro apocalíptico para tentar impedir um terrível destino -, Os 12 Macacos é um dos mais interessantes – e loucos – filmes do gênero à época. O cenário em que um vírus praticamente dizimou a humanidade e que a viagem no tempo que visava corrigir tal tragédia bagunça a realidade (e a cabeça do espectador) serviu de pano de fundo para duas das melhores e mais intensas performances da carreira tanto de Bruce Willis quanto de Brad Pitt – igualmente dois ícones dos anos 1990.
Os excessos do velho discurso nacionalista norte-americano que pautam tantos filmes de aventura de Hollywood em Independence Day são compensados por uma aventura realmente excitante a respeito de uma invasão alienígena em larga escala na Terra – e pelo charme de Will Smith, que carrega o filme. Independence Day foi o maior sucesso comercial do ano, e até então o segundo maior em todos os tempos. O avanço nos efeitos especiais fez desse filme um marco na estética de desastres imensos em filmes de Hollywood.
Por motivos que superam nossa compreensão, o ano de 1997 representa metade dessa lista – e talvez nenhum outro filme do ano supere em charme, graça e diversão o já clássico Men In Black – Homens de Preto. Baseado em uma história em quadrinhos, a história dos dois agentes de um departamento secreto responsável por monitorar e policiar as atividades alienígenas na Terra tornou-se um imenso sucesso, ajudando a transformar Will Smith na maior estrela de Hollywood daquela geração.
Baseado no romance de mesmo nome escrito pelo grande astrofísico Carl Sagan, Contato não é um dos maiores sucessos do ano – mas é um dos filmes mais interessantes. Com Jodie Foster como protagonista, o filme conta a história de uma radioastrônoma que recebe sinais de rádio alienígenas com instruções para a construção de uma máquina, que poderá a levar em uma viagem como num teletransporte espacial. Com debates religiosos e um emocionante turning point ao final, Contato merece ser revisto mais de 20 anos depois.
Apesar de ter sido um relativo fracasso de bilheteria, o filme Gattaca, também de 1997, viria a ganhar caráter cult com o tempo, pela complexidade de seus temas, as tantas camadas contundentes que retrata, e por ter sido eleito oficialmente pela própria NASA em 2011 como o filme mais cientificamente plausível. Tratando de tecnologias reprodutivas e alterações genéticas, Gattaca também fala sobre luta de classes, preconceito, eugenia e superação na busca por um sonho, contra tudo e todos.
Parceria franco-americana, O Quinto Elemento é passado no século XXIII, em um cenário no qual um taxista e antigo major das forças especiais encontra uma jovem em seu carro e, com ela, a responsabilidade pela sobrevivência da Terra. Para proteger o planeta contra uma entidade cósmica do mal, os dois precisam recuperar quatro pedras místicas. Até então o mais caro filme europeu já feito, O Quinto Elemento alcançou sucesso de bilheteria mas dividiu opiniões: alguns o acharam o melhor filme do ano, outros o pior já feito. Só mesmo retornando a esse clássico para, 22 anos depois, reencontrar também sua opinião.
O último filme desse prolífico ano de 1997 a constar é um dos menos famosos – mas talvez seja o mais interessante de todo o ano e até mesmo de toda a lista. O Cubo conta a história de um grupo de pessoas que subitamente despertam presas em um labirinto de salas interconectadas, repletas de armadilhas que as levaram à morte. Em princípio é simplesmente impossível desvendar o segredo e se libertar do cubo, mas essa se torna a missão do grupo. Trata-se de um filme tão angustiante quanto interessante, que ganhou notoriedade cult e que de certa forma antecipa um gênero para filmes como Jogos Mortais.
Dirigido por uma mulher, Mimi Leder, e com um discurso antimilitarista em um cenário apocalíptico de uma Terra ameaçada por um cometa, o filme também traz o mérito de, apesar de seu aspecto fantasioso, respeitar premissas científicas. Eclipsado pelo sucesso de Armagedon, lançado há mesma época e com uma prerrogativa parecida, Impacto Profundo não foi bem recebido pela crítica, mas aos poucos ganhou sucesso cult, com um sentido emocional e profundo do que se espera de um filme do gênero.
A lista (e a década) se encerra com talvez o mais impactante, influente e debatido filme de ficção científica dos anos 1990. Matrix, para além de vencer quatro Oscars e revolucionar os efeitos especiais no cinema, com sua premissa sobre uma vida “real” e outra dentro da Matrix, tornou-se um ponto de partida para debates filosóficos dentro e fora do universo cinematográfico. O gênero pode ser dividido em “antes e depois” de Matrix, que abriu com profundidade e estética exemplares uma linha de filmes de estilo jamais antes realizados na grande tela.
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