O impacto do documentário “Leaving Neverland”, que traz novas acusações de abuso sexual contra o cantor Michael Jackson, já começa a ser sentido. O diretor artístico da Louis Vuitton, Virgil Abloh, através de um comunicado oficial, informou que a marca não mais irá produzir peças inspiradas em Michael Jackson para sua coleção outono-inverno 2020. Condenando veementemente qualquer forma de abuso infantil, a marca se disse absolutamente comprometida com a causa.

Peças do desfile da marca, inspiradas em Michael Jackson
“Estou ciente de que, sob a luz desse documentário, o desfile causou reações emocionais. Eu condeno qualquer forma de abuso infantil, violência ou infração contra os direitos humanos”, disse Abloh.

O designer da marca, Virgil Abloh, no desfile
O chefe-executivo da marca, Michael Burke, também se posicionou, afirmando que “achamos as alegações no documentário profundamente perturbadoras”, reiterando que “a segurança e o bem-estar das crianças são de suma importância para a Louis Vuitton. Somos completamente comprometidos em favor dessa causa”.


A coleção, trazendo diversas peças inspiradas na estética e em outras peças icônicas de Michael Jackson, foi lançada poucos dias antes do documentário ser exibido pela primeira vez, no festival de Sundance, e agora as peças que se referem ao cantor não serão produzidas. “Leaving Neverland” traz novas denúncias de abuso sexual contra o cantor, com contundência e clareza inéditas, por parte de Wade Robson e James Safechuck, que conviveram na infância com Jackson. O filme pode ser assistido na HBO.
