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A rivalidade ficou no campo e vários clubes, inclusive River Plate e Boca Juniors, se uniram no domingo (24) para relembrar o Dia Nacional da Memória pela Verdade e Justiça. A hashtag #NuncaMás foi utilizada como repúdio ao golpe de Estado que iniciou a ditadura civil-militar na Argentina em 1976.
A data existe desde 2001, instaurada pelo parlamento argentino para homenagear os mais de 30 mil desaparecidos em um dos regimes mais sangrentos da América Latina. Em 1976, militares, entidades civis e eclesiásticas, prenderam a presidente Maria Estela Martinez de Perón e alguns ministros.
Não há espaço para exaltar a ditadura militar na Argentina
A sucessão de violações de direitos humanos, tortura e perseguição política tiveram fim somente em 1983. O Racing Club, líder do campeonato argentino, classificou a ditadura como “plano genocida”, que “sequestrou, torturou, assassinou e desapareceu com milhares de cidadãos e cidadãs. Além disso, desenvolveu um plano sistemático de apropriação de menores que tirou o direito à identidade de centenas de meninos e meninas”.
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O Dia Nacional de Memória pela Verdade e Justiça é marcado também pela passeata organizada pelas Mães da Praça de Maio e as Avós da Praça de Maio, que desde 2003 se reúnem no centro de Buenos Aires para relembrar o genocídio chancelado e promovido pelo Estado.
“43 anos depois da época mais sombria de nosso país, o Atlético Tucumán adere ao pedido de Memória, Verdade e Justiça para que Nunca Mais volte a ocorrer”, sacramentou o Atlético Tucumán.
O jornalista brasileiro radicado na Argentina, Ariel Palacios, publicou uma sequência de tuítes dando a dimensão exata do que o regime de 43 anos atrás representou para o povo argentino e o continente.
Há 43 anos, no dia 24 de março de 1976, iniciava na Argentina um período de 7 anos da ditadura militar mais sangrenta da História do século XX na América do Sul (uma ditadura q até ressuscitou o uso do empalamento para torturar e assassinar aqueles q consideravam seus opositores) pic.twitter.com/A73BMOVN0i
— Ariel Palacios (@arielpalacios) March 24, 2019
“A ditadura argentina aplicou uma série de formas de eliminar pessoas que considerava ‘subversivas’, fosse elas vinculadas a grupos guerrilheiros, civis sem militância política alguma, estudandes secundaristas, universitários, empresários, aposentados, entre outros”.
Ele segue, “durante a Ditadura, militares e policiais argentinos assassinaram ao redor de 30 mil civis (segundo organismos de defesa dos Direitos Humanos argentinos e organizações internacionais), a imensa maioria dos quais sem militância na guerrilha”.
El tiempo pasa, pero el pedido por memoria, verdad y justicia no cesa y se hace cada vez más fuerte 2⃣4⃣Ⓜ☝??https://t.co/mdj9jatEfU ???#24MPorLaMemoria #MemoriaVerdadYJusticia #24DeMarzo#LaAcademia #RacingClub
— Racing Club (@RacingClub) March 24, 2019
24 de marzo 1976-2019: Día Nacional de la Memoria por la Verdad y la Justicia.
¡Dictadura nunca más! pic.twitter.com/EFVXRmkM0W
— Newell’s Old Boys (@CANOBoficial) March 24, 2019
Memoria, Verdad y Justicia. pic.twitter.com/yyXpo2qfTl
— Boca Jrs. Oficial (@BocaJrsOficial) March 24, 2019
En el Día Nacional de la Memoria por la Verdad y la Justicia, en River decimos #NuncaMás. pic.twitter.com/ajfyVH3RIP
— River Plate (@CARPoficial) March 24, 2019
1º de abril de 2019 marcam os 55 anos da aplicação do golpe militar de 1964 no Brasil. A simpatia do presidente Jair Bolsonaro, que defendeu o torturador Brilhante Ustra durante votação do impeachment de Dilma Rousseff, divide opiniões entre os verde oliva, que preferem adotar como data o 31 de março.
O governo eleito possui o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios desde os 21 anos de vigência da ditadura militar. No entanto, generais da reserva com trânsito no primeiro escalão do Palácio do Planalto pedem cautela para evitar polêmicas que possam prejudicar a votação da reforma da Previdência.
“É o primeiro 31 de março sob a égide do governo de Jair Bolsonaro. Espera-se que haja algum tipo de comemoração, digamos assim, mas ela será, obviamente, intramuros”, declarou à Folha de São Paulo o vice-presidente, general Hamilton Mourão.
Em 2011 a presidente Dilma Rousseff (PT), que foi torturada durante a ditadura militar, retirou a data do calendário de comemorações das Forças Armadas, mas muitos clubes militares seguiram celebrando.
A eleição de Bolsonaro animou generais de alta patente, que avaliam a inclusão do 31 de março (no entendimento deles) no calendário oficial do Exército depois de oito anos. O Ministério da Defesa declarou que “não dispõe de informações a respeito”.
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