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Que a política se sustenta no machismo, não é novidade. No entanto, causa surpresa a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que atribui o aumento de candidaturas laranjas a uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – que tentou aumentar a participação feminina na política.
“Toda vez que o Judiciário legisla, dá problema”, reclamou o presidente da Câmara. Maia se refere ao parecer emitido pelo tribunal em 2018, decidindo que 30% das verbas do fundo eleitoral deveriam ser reservadas para as mulheres. A declaração foi publicada no blog de Bernardo Mello Franco, no Globo.
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Os homens, classe dominante em Brasília, demonstram incômodo. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) apresentou projeto para acabar com a cota de candidaturas femininas. Como se não bastasse, o parlamentar baiano colocou em dúvida os objetivos da presença feminina em Brasília. “Mulheres têm sido compelidas a participar do processo eleitoral apenas para assegurar o percentual exigido”.
Para Maia, mulheres têm culpa em esquema de laranjas
A torcida de nariz de Rodrigo Maia acontece depois de denúncias associando o PSL – partido do presidente Jair Bolsonaro, com candidaturas laranjas. Lourdes Paixão, candidata do PSL a deputada federal no pleito de 2018, é investigada pela Polícia Civil por suspeita de ter atuado como “laranja”.
A candidata do partido de Bolsonaro recebeu R$ 400 mil e teve apenas 274 votos. “Não me lembro de tudo”, respondeu para a Folha de São Paulo a secretária administrativa do PSL sobre pagamentos feitos depois das eleições, sobretudo para a gráfica Itapissu.
“Não sei, eu não lembro de tudo, realmente, decorado. Entreguei tudo ao contador, eu só fazia os pagamentos porque quando fiz a abertura da conta [de campanha] só deixei eu mesmo responsável, aí ele [contador] me disse. ‘Recebeu as notas fiscais?’ Eu mandava pra ele, conferia, tudo ok, pode pagar, aí eu fazia o pagamento”.
“A política não é muito da mulher”, diz o presidente do PSL
Luciano Bivar, presidente do PSL, também é investigado no ‘laranjal’. O parlamentar, suspeito de receber R$ 30 mil de um prestador de serviços, foi outro crítico da cota feminina. “A política não é muito da mulher”, disse ele à Folha.
“Se os homens preferem mais política do que a mulher, tá certo. Paciência, é a vocação”. O deputado federal declarou ainda que “a vocação da mulher para bailarina é muito maior que a do homem”.
No entanto, como casos de corrupção não deixam mentir, o Congresso é majoritariamente masculino. Embora respondam por 52% do eleitorado, mulheres não têm muita voz no Distrito Federal. O sexo feminino responde por apenas 15% do novo Congresso. Trocando em miúdos, o Brasil está no longínquo 152º lugar em ranking sobre participação feminina em 190 parlamentos.
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