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Depois de ser encontrado no mel, e em barras de cereais, o agrotóxico glifosato também foi achado em amostras de cerveja e de vinho, como aponta um estudo de Kara Cook, divulgado pelo CalPIRG Education Fund.
A pesquisa analisou 20 marcas de vinho e cerveja e chegou a um resultado impactante: 19 delas possuíam vestígios de glifosato. O agrotóxico é o mais utilizado em todo o mundo e foi considerado como “provavelmente cancerígeno” pelo Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer, da Organização Mundial de Saúde, em 2015.
É interessante notar que o levantamento incluiu marcas de vinho e cervejas orgânicos e que alguns destes também apresentaram contaminação por glifosato. Foi o caso dos vinhos Inkarri Malbec e Frey Organic White White; e da cerveja Lager organic di Samuel Smith. A única bebida que não apresentou glifosato foi a IPA Peak Beer Organic.
Foto: Paloma A.
1. Sutter Home Merlot: 51,4 ppb
2. Beringer Founders Estates Moscato: 42,6 ppb
3. Cabernet Sauvignon: 36,3 ppb
4. Inkarri Malbec (certificado orgânico): 5,3 ppb
5. Frey Organic White White: 4,8 ppb
1. Birra Tsingtao: 49,7 ppb
2. Coors Light: 31,1 ppb
3. Miller Lite: 29,8 ppb
4. Budweiser: 27 ppb
5. Corona Extra: 25,1 ppb
6. Heineken: 20,9 ppb
7. Guinness: 20,3 ppb
8. Stella Artois: 18,7 ppb
9. Ace Perry Hard Cider: 14,5 ppb
10. Sierra Nevada Pale Ale: 11,8 ppb
11. New Belgium Fat Tire Amber Ale: 11,2 ppb
12. Sam Adams New England IPA: 11 ppb
13. Stella Artois Cidre: 9,1 ppb
14. Lager organic di Samuel Smith: 5,7 ppb
“Embora esses níveis de glifosato estejam dentro do nível de tolerância da EPA para bebidas, é possível que mesmo baixos índices da substância possam ser problemáticos. Por exemplo, em um estudo, os cientistas descobriram que 1 parte por trilhão de glifosato tem o potencial de estimular o crescimento de células de câncer de mama e atrapalhar o sistema endócrino“, cita o documento.
Vinhos analisados apresentaram maior teor de glifosato do que as cervejas. Foto: K15 Photos
Entre as marcas pesquisadas, encontravam-se cervejas bastante consumidas no Brasil, como Budweiser, Corona Extra, Heineken e Stella Artrois. Como as análises foram feitas com amostras dos Estados Unidos, Europa e Ásia, os resultados não seriam necessariamente os mesmos caso fossem testadas cervejas produzidas em nosso país, embora tudo indique que sim. Afinal, o glifosato parece estar mesmo em todos os lugares.
Leia também: Anvisa abre consulta pública sobre regulação do agrotóxico glifosato
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