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Não é preciso ter cabelos grisalhos para lembrar perfeitamente de quando a comunicação era muito mais restrita – e para falar com alguém era preciso usar o telefone somente com voz (quando ele não dava ocupado) ou, pasmem, estar diante da pessoa! A mesma acontecia com as tretas diversas: por mais controverso e importante que fosse um tema, os debates e “textões” eram quase sempre frente a frente – eram necessariamente olho no olho.
A internet transformou esse cenário de forma radical. As vozes hoje se amplificaram e alcançam o planeta inteiro instantaneamente, à distância de poucos cliques. Nem tudo, porém, são portas abertas nesse cenário, e o espaço ampliado da comunicação criou também uma ambiguidade na comunicação e em nossa ação como um mal contemporâneo – pessoas que são tolerantes na vida real passaram a propagar no virtual discursos de ódio contra quem pensa diferente. São os chamados “trollerantes”, pessoas tolerantes quando as vemos, mas que são trolls quando as lemos.
E não se trata de fenômeno isolado ou circunstancial: seja qual for o tema, se colocado na rede estará sujeito a radicalismos tóxicos e discordâncias violentas, que nada agregam além do próprio ódio que propagam. É, portanto, uma contradição: se, ao mesmo tempo, a internet nos aproxima, por outro lado tal aproximação acontece de longe – e, portanto, o ódio destilado não enxerga, na outra pessoa de carne e osso, seus efeitos.
Até nas temas mais banais podem surgir os trollerantes, transformando em tretas violentas o que era uma simples bate papo virtual. Mas é nesse paradoxo que pode se esconder a solução: talvez só a internet seja capaz de tornar a intolerância em tolerância, para que brigas se transformem em diálogos e preconceitos se transformem em empatia, afeto e interesse.
A história nos ensina que a intolerância não é jamais o caminho, e que o ódio e o preconceito invariavelmente nos levam ao buraco. Sendo assim, todos temos nossa parte a cumprir nesse esforço pela tolerância, e as marcas e empresas estão e devem estar incluídas nesse compromisso. Influenciando a vida direta de seus seguidores e consumidores, as marcas podem ser também amplificadores de mensagens positivas, e a Chevrolet é uma dessas empresas que, através da campanha de seu novo carro, Chevrolet Tracker, está levantando este importante debate.
O personagem principal da campanha são justamente os trollerantes – nome criado pela Chevrolet para descrever quem pratica tal comportamento. “Hoje, parte da sociedade não é tolerante nem intolerante: é as duas coisas ao mesmo tempo”, diz o vídeo.
Conviver em harmonia e interesse com quem pensa diferente não só é uma virtude, como parece ser mesmo o caminho para uma vida melhor, e o vídeo mostra justamente o paradoxo: o comportamento de ódio nas redes, sobreposto à gentileza da vida real.
Incentivar o convívio e a tolerância são, portanto, o objetivo da campanha, ampliando o palco das comunicações por uma sociedade melhor – e, enfim, replicar tal consciência em nossas vidas. Se a comunicação é a grande revolução de agora, torna-se ainda mais evidente: o diálogo é a resposta. Que nada te impeça de retomar a cidade.
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