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Iolene Lima havia sido indicada pelo ministro Ricardo Vélez para ocupar o segundo cargo mais importante no Ministério da Educação. A defensora da educação “baseada na palavra de Deus” anunciou no Twitter que foi demitida do posto de secretária-executiva do MEC.
– Por que o presidente decidiu apagar tweets sobre o Carnaval do golden shower
“Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará! Desejo ao governo Bolsonaro e ao ministro Ricardo Vélez, o melhor!”, declarou a pastora evangélica ligada à Igreja Batista e ex-diretora do Colégio Inspire, em São José dos Campos (SP). Ela se colocou à disposição do governo.
A pastora se colocou à disposição do governo federal
O desligamento acontece oito dias depois da polêmica envolvendo seu nome e do ministro da Educação. Iolene explica que aceitou o cargo “diante um quadro bastante confuso na pasta, mesmo sem convite prévio”.
O Ministério da Educação, assim como acontece com grande parte do governo federal, é ninho de aliados do astrólogo e filósofo Olavo de Carvalho – guru de Jair Bolsonaro.
– O massacre de Suzano não pode ser colocado na conta dos videogames
Segundo fontes, Olavo e os chamados olavetes foram responsáveis por seis exonerações na pasta em apenas um dia. O nome da própria Iolene não agradava. A polêmica começou com o surgimento de uma entrevista da pastora evangélica em 2014. Na conversa, a ex-funcionária do MEC diz que “o autor da história é Deus. O realizador da geografia é Deus. O maior matemático foi Deus”.
Olavo de Carvalho (lado direito do presidente) indicou Véllez ao MEC
Embora a nomeação de Iolene Lima não tenha sido publicada em Diário Oficial, a pastora esteve com o ministro Vélez em compromissos públicos, incluindo uma viagem para prestar solidariedade às vítimas do massacre em uma escola de Suzano (SP).
A demissão de Lima é mais um capítulo da crise no Ministério da Educação. Rodríguez foi indicado por Olavo de Carvalho e montou a pasta com civis e militares. O colombiano naturalizado brasileiro é bastante criticado pela falta de resultados consistentes e polêmicas como a do hino nacional e filmagem de menores nas escolas.
Ministério da Educação vive momento de crise
“Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”, diz o texto, que já foi despublicado pelo MEC.
Iolene Lima é o terceiro nome indicado no MEC. São três meses de governo e o cargo de ‘número dois’ segue vago.
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