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A escola, que deveria ser espaço de incentivo à diversidade, promoveu outro caso de racismo. Desta vez, um garoto negro de 8 anos teve a matrícula negada por causa do cabelo crespo.
A discriminação aconteceu em São José do Ribamar, no Maranhão. Segundo relato da mãe, Felipe chegou em casa pedindo que o cabelo não fosse cortado. “Mamãe, mamãe, não corta meu cabelo”. Detalhe, negros representam 74% da população do Maranhão.
Em fevereiro, Joselma Lima foi até a Escola Municipal Professora Augusta Maria Costa Melo. Lá, percebeu percebeu como o racismo atua de forma sorrateira. “Ao ver a criança, a diretora da escola me disse: ‘mãezinha, com esse cabelo não pode’. Fiquei perplexa, até ela deixar claro que eu deveria levar o Felipe para cortar o cabelo”, conta a mãe de Felipe.
Felipe sofreu racismo onde a diversidade deveria ser regra
Aos olhos da diretora Helena Rita de Sousa, o cabelo afro de Felipe não segue “um padrão em que as outras crianças da escola seguiam, de cabelo baixo, estilo social”.
O pai, Fábio Lima, levou o caso para a polícia e vai processar a escola. “Quem pode julgar o meu filho pela cor da sua pele? Essa diretora se acha no direito de padronizar as pessoas da forma que ela correto, não respeitando as diferenças entre os seres humanos”, desabafou ao jornal Estado.
Ninguém na escola se pronunciou
A diretoria da escola não se pronunciou. Já a Secretaria Municipal de Educação de São José de Ribamar (SEMED) informa que abriu processo administrativo para apurar os fatos e tomar as providências.
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Embora cause revolta, a situação é mais comum do que se imagina. No Brasil, formado por 54% de pessoas negras, racismo é regra. Mesmo que discriminação racial seja crime inafiançável e previsto em na lei 7.716/1989, afro-brasileiros sofrem com violência provocada pelo preconceito contra o tom de pele.
Dona de uma das comissões mais progressistas dos EUA, Nova York vai proibir a discriminação, assédio e demissões motivadas pelo tipo de cabelo ou penteado. A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal da cidade estabeleceu a imposição de multas de até multas de até US$ 250 mil (cerca de R$ 927 mil) como forma de sanção.
Pam Grier e seu afro mostrando que negro é lindo!
A medida, inédita nos Estados Unidos, busca colocar fim no racismo sofrido por negras e negros em locais de trabalho, escolas e lugares públicos por causa da adoção de penteados como dreads, tranças e black powers.
A lei vale para “cabelos naturais, tratamentos ou penteados como dread, tranças afro, tranças convencionais, torções, coques, afro e/ou em estado não cortado nem aparado”.
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